Treinador soma quatro pontos em quatro jornadas e destaca integração de jovens durante a paragem para as seleções
O treinador do Vitória SC, Luís Pinto, admitiu esta quarta-feira que a adaptação ao comando técnico da equipa vimaranense tem sido marcada por algumas “dores de crescimento”, resultado das mudanças estruturais e da chegada de uma nova equipa técnica. Ainda assim, o técnico mostrou-se confiante de que os resultados vão surgir com o tempo.
“Seja qual for o patamar, há sempre dores de crescimento. Houve uma transformação muito grande, nomeadamente com a chegada de uma nova equipa técnica, mas encaro isso com naturalidade, mesmo sabendo que estamos num grande clube”, afirmou Luís Pinto, sublinhando o desafio de liderar um emblema histórico do futebol português.
A equipa da Cidade Berço soma, até ao momento, quatro pontos em quatro jornadas da I Liga, um registo que o técnico admite ser aquém das expectativas, mas que encara com otimismo.
“Quando o trabalho é bom e feito de forma séria e pensada, os resultados acabam por surgir. Claro que preferia ter mais pontos nesta fase inicial, mas temos muita crença no nosso trabalho”, referiu.
Aposta nos jovens durante a paragem
Com vários jogadores convocados para compromissos das respetivas seleções, a paragem do campeonato serviu para o treinador observar e integrar jovens da formação vitoriana.
“Tivemos vários jogadores nas seleções e optámos por integrar jovens da equipa B, que certamente irão ter grande preponderância no dia-a-dia e também no jogo”, destacou Luís Pinto, reforçando a aposta do clube no talento emergente da academia.
Prémio da Liga como reconhecimento do percurso
Antes da análise ao presente, houve espaço para recordar o passado recente. Luís Pinto foi distinguido na Gala Liga Portugal Awards como Melhor Treinador da II Liga 2024/25, pelo trabalho desenvolvido no Tondela, equipa que conduziu à subida de divisão.
“Muito orgulhoso por receber este prémio depois do percurso feito no Tondela. Foi um clube fantástico e familiar, que me ajudou a superar as dificuldades”, concluiu, expressando gratidão pela experiência vivida no emblema beirão.
