A investigadora Marta Santos Silva, da Universidade do Minho (UMinho), foi distinguida pelo Instituto Europeu de Direito (ELI) com três reconhecimentos de relevo.

A docente e investigadora recebeu o “Innovation Paper” pelo guia Framework for good green nudging, que define 11 princípios para decisores públicos e privados aplicarem medidas de persuasão suaves, éticas e legais, incentivando comportamentos ecológicos responsáveis. O trabalho foi considerado pelo ELI como tendo “muito potencial” para influenciar políticas nacionais, europeias e internacionais.

Além da distinção científica, Marta Santos Silva tornou-se a primeira portuguesa e uma das mais jovens eleitas para o comité executivo do ELI, responsável pela gestão e coordenação de projetos, e foi também reeleita para o conselho do instituto, que aprova projetos, define prioridades e delibera regulamentos e orçamentos.

“Pretendo continuar a promover e a estudar soluções jurídicas inovadoras, em especial no direito do consumo, na sustentabilidade, na boa governação e na integração europeia”, afirmou a investigadora, ligada ao Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov) da Escola de Direito da UMinho.

Natural do Porto e residente em Vila do Conde, Marta Santos Silva é doutorada em Direito pela Universidade de Osnabrück (Alemanha) e pós-graduada em Economia Comportamental pela Universidade de Chicago (EUA). Já liderou cinco projetos científicos e foi investigadora em universidades da Alemanha, Bélgica e Países Baixos.

Criado em 2011 e sediado em Viena, o ELI é uma instituição independente apoiada pela União Europeia, que reúne cerca de 1600 membros de mais de 60 países, incluindo académicos, magistrados, profissionais e instituições como o Parlamento Europeu e o Tribunal de Justiça da UE.

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