SAD matosinhense garante que Pedro Campos Ribeiro foi hospitalizado e promete apresentar imagens do incidente
A Leixões SAD acusou esta quarta-feira o vice-presidente e administrador da SAD do SC Braga, Hugo Vieira, de ser o responsável pelos incidentes registados após o jogo da sexta jornada da Liga Revelação, que terminou com empate (2-2) entre as equipas de sub-23.
Em comunicado, o clube de Matosinhos contrariou a versão apresentada pelo SC Braga, alegando que Hugo Vieira terá sido o incitador dos distúrbios que marcaram o final do encontro disputado em Braga.
Segundo o Leixões, o diretor-executivo Pedro Campos Ribeiro entrou no relvado no final do jogo “apenas para cumprimentar a equipa” e terá sido “imediatamente insultado e ameaçado” pelo dirigente bracarense.
A SAD acrescenta que, já no exterior do recinto e “cerca de meia hora depois”, Hugo Vieira regressou “acompanhado por elementos do staff do SC Braga” e terá agredido violentamente Pedro Campos Ribeiro, jogadores, outros elementos do clube e adeptos.
O dirigente leixonense terá necessitado de tratamento hospitalar e apresentou queixa-crime junto da GNR, segundo a versão dos matosinhenses.
No mesmo comunicado, o Leixões acusa ainda Ricardo Gomes, membro da equipa técnica bracarense, de ter desferido um “violento soco” em Pedro Campos Ribeiro. O clube denuncia igualmente que um dos seus elementos terá sido obrigado a apagar vídeos do incidente após alegadas ameaças de representantes do SC Braga.
“Se dúvidas existirem, poderemos, facilmente, mostrar as imagens. Será que o SC Braga também estará disponível para o fazer?”, questiona a SAD leixonense, que critica ainda a “urgência” com que os arsenalistas publicaram a sua versão dos acontecimentos, considerando que esta serviu apenas para “escamotear os tristes e graves episódios provocados pelos seus profissionais e dirigente”.
O SC Braga havia divulgado horas antes um comunicado em que acusava Pedro Campos Ribeiro de ter injuriado e agredido Hugo Vieira, garantindo que o dirigente minhoto foi vítima de confrontos físicos e que a PSP foi chamada ao local para formalizar uma queixa-crime.