O presidente do SC Braga, António Salvador, emitiu hoje um comunicado crítico à arbitragem após o empate a um golo em Alvalade frente ao Sporting CP, referindo inconsistências em decisões semelhantes e alertando para um “terrorismo comunicacional indissociável de três clubes”.
No comunicado, Salvador começa por manifestar apoio ao treinador Carlos Vicens, que reportou confusão no balneário devido a critérios de arbitragem considerados inconsistentes. O presidente recorda um lance ocorrido há duas semanas em Guimarães, quando o VAR Rui Costa alertou o árbitro António Nobre para um possível agarrão, resultando numa grande penalidade. Por contraste, refere que em Alvalade, situações semelhantes envolvendo Maxi Araújo e Hjulmand não foram sancionadas, provocando “confusão de treinadores e jogadores” que o clube reclama ver esclarecida com objetividade.
Salvador sublinha ainda a necessidade de coerência na arbitragem, destacando casos de não expulsão de jogadores em lances relevantes, como Morita e Debast. “Urge que a nova era comunicativa do setor coincida com uma era de mais rigor e critério”, afirma.
O comunicado aponta também para a influência mediática e de certos clubes, que Salvador descreve como “terrorismo comunicacional”, que dificulta o trabalho de árbitros e VAR e aumenta a toxicidade no futebol português. O presidente alerta que a FPF deve intervir de forma firme, sob pena de ser corresponsável pelos problemas do setor.
Por fim, Salvador elogia o empenho do SC Braga, lembrando a performance consistente em competições europeias e a dificuldade de disputar múltiplos jogos, destacando que o clube já completou 16 jogos oficiais na época, mais do que a maioria dos restantes clubes da Liga Betclic. Reforça a importância de implementar a Meta 2028 da Liga Portugal para recuperar e manter um lugar no top 6 europeu e exige ação concreta da liga para garantir a evolução do futebol profissional.































