O mosquito-tigre (Aedes albopictus), espécie invasora com capacidade para transmitir dengue, zika e chikungunya, foi detetado em Vila Verde, no distrito de Braga. Apesar da confirmação da sua presença, não há registo de mosquitos infetados nem de casos de doença na região.
Em comunicado, a ULS Braga indica que já foi iniciada uma intervenção para prevenir e controlar a proliferação do inseto.
“A confirmação da presença do mosquito-tigre na região exige um esforço conjunto entre as entidades de saúde, as autarquias e a população. Só com a colaboração de todos será possível controlar a sua expansão e reduzir o risco de transmissão de doenças”, afirmou Pedro Pereira, coordenador da Unidade de Saúde Pública da ULS Braga.
O alerta inicial surgiu no final de 2024, tendo sido reforçada a vigilância no âmbito da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), programa nacional que monitoriza a presença e atividade de mosquitos e carraças. Após essa monitorização, foi confirmada a presença da espécie em Vila Verde.
Medidas preventivas recomendadas
A ULS Braga sublinha a importância da eliminação de locais com água parada — onde os mosquitos se reproduzem — e da proteção individual contra picadas.
Entre as principais medidas destacadas estão:
- Retirar água acumulada em pratos de vasos, recipientes, caleiras e outros locais;
- Lavar bebedouros de animais com frequência;
- Proteger as casas com redes mosquiteiras;
- Utilizar repelente e usar roupa comprida e de cor clara;
- Redobrar a atenção ao amanhecer e entardecer, períodos de maior atividade do mosquito.
As autoridades reforçam que, embora o mosquito-tigre tenha potencial para transmitir doenças, a situação não representa, neste momento, risco direto para a população, mas requer vigilância e prevenção ativa.
































