GNR fazem história no Coliseu do Porto com espetáculos “Operação STOP” em duas noites de euforia total

A banda portuense celebrou 45 anos de carreira com uma atuação memorável no Coliseu Porto Ageas. Casa cheia, sucessos intemporais e emoção à flor da pele marcaram duas noites que ficará na memória dos fãs.

O Coliseu Porto Ageas foi pequeno para a multidão que, esgotou as duas apresentações da “Operação STOP – Somos Todos Obrigados a reParar”, o espetáculo com que os GNR celebram 45 anos de carreira.

Foram duas noites de celebração e nostalgia, onde a banda liderada por Rui Reininho, acompanhada por Tóli César Machado e Jorge Romão, mostrou porque continua a ser uma das referências incontornáveis do rock português.

À falta de adjetivos, ficaram as emoções: estrondoso, arrebatador, vibrante. Durante mais de duas horas de concerto, o público cantou, dançou e aplaudiu de pé, num ambiente de comunhão e energia que atravessou gerações.

Filhos ao palco e um arranque memorável

A noite começou com uma viagem ao passado, num momento simbólico: o tema “Espelho Meu” foi interpretado pelos filhos dos três elementos da bandaLopo Romão (baixo), António Braga (voz) e António César Machado (guitarra). Uma passagem de testemunho carregada de emoção, que arrancou os primeiros aplausos entusiasmados e deu o tom para o que se seguiria.

Com a entrada dos GNR em palco, o Coliseu explodiu em aplausos. O público levantou-se, e assim permaneceu grande parte do concerto, acompanhando palavra a palavra temas que fazem parte da história da música portuguesa.

Uma viagem pelos clássicos

O alinhamento foi uma verdadeira retrospectiva da carreira da banda, com temas como “Bem-vindo ao Passado”, “Vídeo Maria” e “Cadeira Elétrica”, acompanhados por projeções de videoclipes e imagens de arquivo que transformaram o palco num espetáculo audiovisual envolvente.

Em “Eu Não Sou Assim”, o público assistiu à recriação ao vivo do icónico videoclipe, com Saulo Roque (Snake Man) em palco, arrancando aplausos e gritos de entusiasmo.

Seguiram-se temas emblemáticos como “Sub-16”, “Mais Vale Nunca”, “Pronúncia do Norte” e “Tirana”, interpretados com a mestria e intensidade características da banda. A cada canção, a ligação entre os músicos e os fãs tornava-se mais forte — um amor mútuo construído ao longo de quatro décadas e meia.

Reininho dispensa palavras, mas sobra presença

Pouco dado a longos discursos, Rui Reininho deixou que a música falasse por si. Bastou-lhe cantar para manter uma plateia rendida, alternando entre momentos de introspeção e pura euforia.

O concerto avançou com clássicos como “Topless”, “Bellevue” e “Morte ao Sol”, culminando num final apoteótico com “Sangue Oculto”.

Encore e apoteose final

No primeiro encore, “Las Vagas” e “Quero Que Vá Tudo Pr’ó Inferno” ecoaram em uníssono, com o público de braços no ar, numa catarse coletiva.

Quando parecia que tudo tinha terminado, a banda regressou para um segundo encore — e o Coliseu vibrou com “Ana Lee” e o intemporal “Dunas”, que encerrou a noite entre confetes brancos, aplausos ensurdecedores e lágrimas emocionadas.

Uma celebração de 45 anos inesquecível

Com o espetáculo “Operação STOP – Somos Todos Obrigados a reParar”, os GNR mostraram que continuam mais vivos do que nunca, capazes de unir gerações ao som de músicas que marcaram a cultura popular portuguesa.

O Coliseu do Porto, esgotado e em êxtase, foi testemunha de uma celebração monumental, onde o passado e o presente se encontraram sob o mesmo aplauso.

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