Pedro Arezes, natural de Barcelos, foi eleito para liderar a UMinho até 2029
O Conselho Geral da Universidade do Minho elegeu, na manhã desta sexta-feira, o professor catedrático Pedro Arezes, da Escola de Engenharia, como reitor da instituição para os próximos quatro anos.
Natural de Barcelos e com 53 anos, Pedro Arezes era o único candidato ao cargo. Licenciado e doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas pela própria UMinho, o novo reitor desenvolve a sua carreira académica na universidade desde 1995. Foi presidente da Escola de Engenharia entre 2019 e 2025 e dirigiu, a nível nacional, o Programa MIT Portugal durante quase uma década.
Arezes torna-se assim o 10.º reitor na história da Universidade do Minho, sucedendo a Rui Vieira de Castro.
Três vetores de ação
O seu programa de ação, com mais de 100 páginas e 175 medidas, assenta em três vetores principais: valorização e inclusão, inovação e modernização, e autonomia, simplificação e transparência.
Entre as propostas destacam-se a ligação rápida e sustentável entre os campi de Gualtar e Azurém, um plano de mobilidade universitária com zonas de exclusão parcial do automóvel, ciclovias internas e incentivo ao transporte coletivo.
O novo reitor pretende ainda apoiar a construção da sede da Associação Académica, envolver os estudantes nas novas residências universitárias e criar projetos-piloto de habitação colaborativa em parceria com as câmaras de Braga e Guimarães.
Equipa reitoral
Pedro Arezes contará com os seguintes vice-reitores:
- João Cardoso Rosas (Cultura, Inclusão e Responsabilidade Social)
- Cristina Dias (Educação e Organização Académica)
- António Salgado (Investigação e Política Científica)
- Nuno Castro (Modernização Institucional)
E com os pró-reitores: Sandra Dias Fernandes, Raul Fangueiro, Carlos Videira, Lígia Rodrigues e Tiago Miranda.
A tomada de posse está agendada para 3 de dezembro.
Atualmente, a Universidade do Minho conta com 21 mil alunos (11% estrangeiros), 12 escolas e institutos em Braga e Guimarães, e desenvolve cerca de 500 projetos de investigação, representando 10% da produção científica nacional.































