Romário Cunha, Gabriel Dbouk e João Aragão pelo SC Braga – e Santiago Silva e Martim Guedes pelo Vitória SC – fazem parte da geração sub-17 campeã mundial.
Portugal sagrou-se esta quinta-feira campeão do Mundo de sub-17 pela primeira vez, ao derrotar a Áustria por 1-0 na final disputada no Qatar. O momento decisivo chegou aos 32 minutos, quando Anísio Cabral finalizou a jogada que garantiu o título à formação lusa.
A vitória coroa um ano extraordinário para esta geração, que já tinha celebrado o Campeonato da Europa no verão. No percurso até à final, a equipa nacional afastou o Brasil nas meias-finais, no desempate por grandes penalidades (6-5, após 0-0), depois de eliminar a Suíça (2-0), o México (5-0) e a Bélgica (2-1), terminando a fase de grupos no segundo lugar do Grupo B. A única derrota portuguesa surgiu precisamente na fase inicial, frente ao Japão (1-2).
Este triunfo marca um feito histórico para a formação treinada por Manuel Albino Morim Maçães, conhecido como Bino, que participou na edição de 1989 enquanto jogador, quando Portugal alcançou o terceiro lugar — até agora o melhor resultado de sempre na competição.
A consagração mereceu elogios imediatos. Cristiano Ronaldo recorreu às redes sociais para saudar os jovens campeões: “Gigantes! Parabéns campeões do Mundo”, escreveu na sua conta de Instagram. Também Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, destacou o marco histórico: lembrou as conquistas de 1989 e 1991 e sublinhou o mérito de jogadores, equipa técnica e estrutura federativa que acompanharam o grupo no Qatar.
Portugal encerra assim a campanha mundialista com estatuto de campeão e com uma geração que promete continuar a dar que falar no futuro do futebol nacional.


































