Prevenir os maus-tratos às crianças, desafiando os condutores a colocarem um laço azul na antena ou no retrovisor das suas viaturas. Esta é uma das muitas acções da campanha que está a ser promovida pela Câmara de Guimarães e pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães neste mês de Abril, assinalando o ‘Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância’.
No âmbito da campanha do Laço Azul, esta quinta-feira, está prevista a realização de uma acção “STOP aos Maus-tratos”, na Praça da Mumadona, em colaboração com o Agrupamento de Escolas Prof. João de Meira e da PSP de Guimarães. A iniciativa decorre entre as 10 e as 12 horas e depois entre as 14 e as 15h30.
No próximo dia 24 de abril, no Agrupamento de Escolas de São Torcato, será assinala a associação de Guimarães a esta campanha, seguindo-se a formação de um cordão humano.
“Eu não Maltrato, Eu Abraço”, é o mote da campanha, em que é lançado um apelo à comunidade vimaranense para a colocação de uma fita azul na antena ou espelhos dos carros, em homenagem às crianças vítimas de maus-tratos.
O mês de prevenção dos maus-tratos na infância decorre sob o lema “Eu não Maltrato, Eu Abraço”. A Câmara Municipal de Guimarães lança um apelo à comunidade Vimaranense para a colocação de uma fita azul na antena ou espelhos dos carros, em homenagem às crianças vítimas de maus-tratos. O Município e CPCJ darão esse exemplo, colocando fitas azuis nos seus carros.
Durante o mês de abril, serão colocados laços azuis nas fachadas dos edifícios públicos e privados, criados pelas Escolas e IPSS’s do concelho. Serão ainda distribuídos laços e pulseiras nas escolas e público em geral, bem como, panfletos e cartazes informativos, que podem ser consultados no site da Câmara Municipal de Guimarães.
A Campanha do Laço Azul surgiu em 1989 nos Estados Unidos, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do carro “para fazer com que as pessoas se questionassem” e “para que o azul funcionasse como um constante alerta para lutar pela proteção das crianças”, depois dos netos terem sofrido maus-tratos horrendos.