O treinador do Brito, Ricardo Teixeira, anunciou esta segunda-feira que depois do final da época vai deixar de trabalhar nos campeonatos da Associação de Futebol de Braga.

Expulso pelo árbitro partida com o Amigos de Urgeses, o treinador tomou a decisão por entender que “tudo tem um limite (…) não só contra o clube que eu represento, coisas muito estranhas têm sido perpetuadas”.

Numa longa publicação nas redes sociais, Ricardo Teixeira afirma que “que Braga tem árbitros de grande nível, a questão é onde estão esses árbitros? Porque não são nomeados no Pró? Porque são sempre os mesmos? No clube que eu represento, ao qual cheguei com a época a decorrer e o clube passou de um 12.º lugar para um 3.º lugar, sendo o objectivo delineado a subida estávamos perto da zona que pretendíamos. Mas subitamente algo mudou os decisores de jogos apareceram, em jogos cruciais (e volto a repetir não só contra nós, mas também noutros campos)”.

O treinador continua: “Vendo o repetir de algumas nomeações do ‘gang’e deixando de molho alguns dos melhores, comecei a estranhar. De tal forma que num fim-de-semana que fomos o único jogo num sábado, em que fomos vitimas de uma arbitragem ‘de meio campo’, por um árbitro em reforma, – mais uma vez não havia mais ninguém com qualidade para apitar um jogo entre primeiros. Curiosamente esse mesmo senhor passado uma semana esta na bancada do mesmo clube a festejar. Sem me querer detalhar muito pois teria muito para dissecar por muitos jogos, recentemente num lance que seria a favor do clube que represento fiquei a saber que se um jogador receber uma falta com contacto dentro de área não é penalti, mas sim livre indirecto”.

O caso que promoveu esta intervenção teve lugar no passado domingo: “Este último fim-de-semana fui expulso pelo sr. Árbitro por lhe ter dito ‘isto assim não vai longe’, após ter expulso um elemento do meu banco. Reacção do meu banco ao terceiro penalti que nos foi sonegado por mão na bola dentro de área, e contra nós já tinha assinalado um por igual bola na mão. No final do jogo o chefe de equipa assistente do banco, disse ao meu director que eu fui expulso por ter mandado o arbitro para o cara***, esse chefe de equipa que em 12 anos como treinador que levo foi a coisa mais arrogante, provocadora e mal educada que vi. Sabendo o que se passou neste fim de semana no jogo Joane-Maria da Fonte, e porque tinha lá gente a ver o jogo pois são os meus próximos dois adversários (visualizando mesmo o video do lance do golo anulado ao Joane), chego à conclusão que por muito que eu trabalhe nestas divisões nunca terei valor para chegar mais alto”.