Abel Ferreira – “Mais do que uma forma de jogar é forma de viver e estar”

Após a expressiva goleada (5-1) frente ao Paços de Ferreira, os guerreiros recebem, esta sexta-feira, o Marítimo, em encontro que abre a 31ª jornada da Liga.

Abel Ferreira fez a antevisão do desafio, tendo sublinhado que os arsenalistas são a equipa

Alheio à classificação que o Sp. Braga pode conseguir no final da época, Abel Ferreira perspetivou o jogo com o Marítimo esperando um embate difícil. O técnico dos arsenalistas valorizou a temporada que a sua equipa está a protagonizar, assegurando que mais do que a classificação, deve ser valorizado o processo de jogo do Sp. Braga.

«Temos de mostrar a nossa identidade. Se jogássemos com uma camisola vermelha mas sem o símbolo do Braga toda a gente sabia quem estava a jogar. Isto é mais do que uma ideia de jogo, é uma forma de estar na vida e no desporto. Não sei se vou ficar em quarto, primeiro, segundo ou terceiro, mas sinto prazer em como os adeptos sentem orgulho nesta equipa. A exigência é cada vez maior e é por isso que os jogadores treinam como animais. Essa é a forma de estar deste grupo, no limite», referiu o treinador em conferência de imprensa.

«A nossa obsessão não é a classificação ou o resultado, mas ser melhor a cada dia. Lamento que vocês só olhem para a classificação», complementou Abel Ferreira, quando questionado se acredita que é possível atingir o terceiro lugar. «A única coisa que digo aos jogadores é que é sempre possível fazer mais e melhor, fazer o que ainda não foi feito. E ter sempre presente tudo o que nos trouxe até aqui, porque é isso que nos vai levar até maio. Aí faremos as contas», sublinhou.

“Mais do que dominar, esta equipa quer jogar sempre para ganhar e marcar golos. A competição é aquilo que nos avalia, o nosso teste. Sabemos que do outro lado vamos defrontar uma equipa de processos simples, com uma ideia muito vincada e muito eficaz. Temos que procurar, dentro da nossa identidade, ganhar. Se jogássemos com uma camisola vermelha, mas sem o símbolo do Braga, toda a gente sabia quem estava a jogar. É mais do que uma ideia de jogo: é uma forma de estar no futebol. Dependemos uns dos outros, de uma ideia coletiva. Procuramos interpretar todos os momentos do jogo e até ao momento temos sido sólidos. Jogue quem jogar, dá sempre uma resposta à altura”.