Na antevisão do jogo desta sexta-feira, em Chaves, para a quarta jornada da I Liga, Abel Ferreira abordou o fecho do mercado de transferências, também amanhã. Xadas, que como O JOGO escreveu, vai ser jogador do Mónaco, e a possibilidade de Trincão sair, foram assim analisados pelo treinador do Braga:

“O mercado português é muito apetecível. Tenho pena que enquanto protagonistas da modalidade não tenhamos um papel muito mais responsável da valorização do futebol e dos jogadores. Lá fora reconhecem competência e, tendo em conta o lado económico-social, estamos sujeitos às leis do mercado. É como na bolsa, ter a oportunidade de comprar a baixo preço. São ações com garantia, que podem dar retorno e pagar menos do que daqui a dois anos. Se agora pago 15 se calhar depois pago 30”, afirmou.

Sobre Marafona, guarda-redes que poderá ser emprestado, Abel Ferreira revelou: “Das primeiras coisas que digo é que aqui no Braga é como quando se entra na faculdade, temos de preencher determinados pré-requisitos. Os jogadores também, todos eles, do mais novo ao mais velho. O primeiro pré-requisito para se candidatar ao onze é comportamento. O segundo é ter rendimento no treino e no jogo. O terceiro é o plano estratégico. E este cabe-me a mim. Até ao momento têm cumprido esses pré-requisitos e depois cabe-me a mim escolher. Não se ganham os jogos com 11 jogadores, mas com 14. Queremos continuar com todos os jogadores que temos e que lutem a cada dia por um lugar na equipa”, explicou o ténico da equipa bracarense que também abordou o caso de Dyego Sousa, avançado apontado ao Sporting:

“O que eu sei é que o resultado depende da minha tarefa e dos meus jogadores. O resto não controlámos. O Dyego Sousa é um dos que vai jogar em Chaves, faz parte do nosso plantel e conto com ele. De acordo com o que acontecer amanhã [sexta-feira] responderemos a essas perguntas. O foco é o próximo jogo”, sublinhou, analisando a visita, esta sexta-feira, a Chaves, treinada por Daniel Ramos, que orientava o Marítimo na época passada.