O Vitória de Guimarães recebeu e venceu domingo o Santa Clara por 2-0, em jogo da 10.ª jornada da I Liga de futebol, resultado que lhe permite subir à sétima posição da prova.

Davidson, aos 26 minutos, adiantou a equipa vimaranense, que ampliou a contagem aos 81 minutos, por intermédio de André André, na conversão de uma grande penalidade.

Com este resultado, o Vitória de Guimarães subiu ao sétimo lugar com 15 pontos, enquanto os açorianos estão no nono com 14.

Declarações de Luís Castro, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (2-0) sobre o Santa Clara:

«A vitória é importante não porque se segue uma paragem mas porque premeia um jogo dominado por nós, um jogo bem jogado, bem triangulado, em que a equipa teve muito rigor. Provocámos que pelo segundo jogo neste campeonato o Santa Clara não marcasse golos. Às vezes trabalhamos muito e não somos premiados, hoje trabalhámos muito e temos um prémio merecido: os três pontos».

«Aproxima-se bastante do que tenho na minha cabeça, num contexto difícil. O Santa Clara tinha feito um conjunto de jogos muito bons, só que nós limitámos o Santa Clara. É uma exibição próxima do que tenho na cabeça, tem é de ser de forma contínua e sem reticências. Conseguimos ter pontos de ligação, criámos situações de golo com dinâmica ofensiva e isso deixa-me satisfeito. Estamos satisfeitos por oferecer à massa associativa o que queremos: vitórias com boas exibições».

Declarações de João Henriques, treinador do Santa Clara, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (2-0) frente ao Vitória de Guimarães:

«Considero que a vitória é inteiramente justa, não está em causa. Na primeira parte estivemos demasiado baixos, não era essa a intenção nem o plano de jogo. Na segunda parte retificámos de forma a estar mais agressivos e com as linhas mais subidas contrariamente a uma primeira parte passiva. Não somos uma equipa passiva, nunca fomos, o que nos permite recuperar bolas no meio campo adversário. Hoje não fomos essa equipa, não fomos a equipa que costumamos ser. Tiramos daqui algumas coisas positivas relativamente ao que fizemos na segunda parte, conseguimos mostrar a nossa identidade mas num ritmo demasiado baixo. Nunca foi desculpa, nem vai ser, mas ir perdendo um jogador em cada semana descaracteriza a equipa. Basicamente tem sido estar sempre a tentar manter o mesmo nível, faz parte, mas tem sido um trabalho árduo de todos. Não considero que jogássemos mal, a equipa não esteve tão agressiva como habitual, o que faz toda a diferença no resultado final. A perder por um golo acreditámos que podíamos levar pontos e fizemos as alterações para conseguir isso. Fomos uma equipa em crescendo, mas não fomos pragmáticos pelo que pela segunda vez no campeonato não fizemos golos».