Culminou no dia 16 de Novembro, no centro de Congressos do Estoril, o XV Congresso Internacional das Cidades Educadoras. O evento foi realizado, pela primeira vez, numa cidade portuguesa. O Município de Braga esteve presente durante quatro dias naquele que foi o palco de debates relacionados com as questões da educação, ambiente, cidadania participativa e espaço público entre cidadãos de 118 cidades, de 24 países diferentes.

Braga impressionou pelo seu grande dinamismo, sendo um dos Municípios que mais experiências viu apresentadas e debatidas nas sessões de trabalho do respectivo Congresso. Boas práticas como o “Executivo Júnior”, “Transcrever”, “(Com) Viver o Bairro”, “Tu Decides”, “Desporto, Saúde e Braga”, “Quem tem Medo” e “+ Cidadania” fizeram de Braga uma das cidades mais enaltecida no respectivo Congresso.

Com a presença de Mónica Fein, Intendenta do Rosário, cidade Argentina que organizou a edição anterior do Congresso, de Catarina Marques Vieira, Comissária para a Capital Europeia da Juventude, e de Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, os momentos altos foram as mesas temáticas onde Braga se fez representar para debater a convivência e o sentimento de pertença, eixos orientadores do Congresso mencionado.

A tarefa de finalizar o Congresso coube aos jovens, marco especial no ano em que Cascais é também Capital Europeia da Juventude. Foram apresentadas as conclusões dos trabalhos e debates paralelos do Congresso Jovem que decorreu a par do XV Congresso Internacional de Cidades Educadoras e onde Braga se fez patentear por dois jovens do Conselho Municipal de Juventude.

Foram quatro dias pautados por um profundo debate, reflexão e partilha daquilo que são os princípios e os valores da declaração das Cidades Educadoras e que se prendem com a educação, a coesão social e a cidadania participativa. Temas disseminados pela rede com o escopo de criar uma “onda educadora” cada vez maior.

Lídia Dias, Vereadora da Educação, salienta a ´brilhante e proveitosa´ participação do Município no referido Congresso, assumindo, como prioridade, o desenvolvimento de políticas transversais dirigidas à qualidade de vida das pessoas.

“Um dos desafios da Carta das Cidades Educadoras respeita a procura de harmonia entre identidade e diversidade culturais protegendo o direito de todos aqueles que habitam a cidade e os contributos das comunidades que a integram. É com base nesta máxima que a nossa intervenção local vai de encontro à cidadania democrática, na partilha e equidade social alicerçadas em valores éticos e cívicos, enobrecendo a construção colectiva de um sentimento de pertença à cidade que se constrói com as pessoas”, refere.