OS Arsenalistas realizam amanhã a última partida de 2018 em casa. Apenas uma derrota em 20 jogos vale melhor registo da história.

O ano de 2018 ainda não trouxe os tão desejados títulos ao Braga, mas tem servido para consolidar o estatuto do clube no panorama nacional, sobretudo através de uma aproximação sustentada aos três grandes, comprovada pela atual classificação no campeonato – terceiro lugar, à frente do Benfica, e com apenas menos três pontos do que o líder FC Porto. Para este crescimento, assente inevitavelmente nos bons resultados desportivos, muito tem contribuído os jogos realizados em casa, na Pedreira, onde os arsenalistas se têm revelado praticamente invencíveis.

A receção de amanhã ao Feirense marca a despedida de 2018 do Estádio Municipal de Braga, ainda que para trás tenha ficado um registo quase perfeito ao longo do ano: 20 jogos, 16 vitórias, três empates e apenas uma derrota.

Na antevisão do jogo de sexta-feira com o Feirense, Abel Ferreira falou sobre a dificuldade da equipa em controlar os jogos quando esta a vencer. A solução é simples…

O trauma de um empate com sabor a derrota

Apesar de tudo, o resultado mais traumatizante do Braga em casa durante este ano de 2018 acabou por ser um empate, na receção de agosto ao Zorya (2-2), que ditou a eliminação precoce na Liga Europa, ainda nas pré-eliminatórias. Abel Ferreira tem recordado vezes sem conta esse momento de desilusão coletiva, e que, segundo o treinador, teria de servir obrigatoriamente de “aprendizagem” para o resto temporada. Pelo

Mau momento do Feirense
“Vamos defrontar uma equipa que vai querer reagir ao que não tem conseguido fazer: resultados. Constatámos que era uma das melhores defesas da Europa, e isso demonstra bem a sua capacidade defensiva, que coletivamente sabe bem o que faz e privilegia as saídas rápidas para o ataque. A cada dia que passa é mais difícil ganhar jogos, os adversários preparam-se bem. Vamos ter dificuldades, o Feirense vai apostar nas transições, nas bolas paradas e temos de estar precavidos. Preparámos bem este jogo e estamos focados em fazer um bom jogo e vencer, sabendo que muitas vezes as coisas podem correr ou não a nosso favor. Até ao último segundo lutaremos pelo melhor resultado.”

Dyego Sousa suplente
“Vou responder de forma ambígua. O Dyego é mais um elemento da equipa. Na equipa do Braga os critérios de escolha são claros. A estrela é a equipa e o estatuto é o rendimento. A nossa equipa tem valores e os valores que compõem são humildade, amizade, respeito e competitividade. O Dyego é o nosso melhor marcador, vai ajudar-nos, como o Wilson, o Paulinho, o Horta… A nossa força está no coletivo e só assim podemos combater a diferença de recursos com outras equipas. Esse é o nosso segredo: saber os nossos limites, defeitos e virtudes. E a virtude tem sido a união de todos. Sempre que assim for estaremos mais próximos dos nossos objetivos. Seguramente amanhã vão ver o Dyego a jogar, como fez – e bem – no último jogo.”

Dificuldade em controlar os jogos
“Para isso temos de contratar o Guardiola, o Sterling, o Messi e o Ronaldo. Aí vamos melhorar! O que disse foi para esse jogo (Tondela) e nós não temos apenas uma arma de ataque. Em todos os jogos criamos oportunidades de golo e a posse é uma ferramenta que utilizamos para fazer mossa no adversário. As regras no futebol são simples: ganha quem faz mais golos.”