Já sabemos que é proibido manipular o telemóvel ao volante, sendo obrigatório o uso do kit mãos-livres para poder iniciar ou receber uma chamada. No entanto, é proibido escrever e ler mensagens, uma vez que estes movimentos obrigam a mexer no telemóvel com as mãos. Mesmo assim, continua a ser uma atividade feita por muitos condutores.

De acordo com dados recolhidos pela Direção Geral de Tráfego de Espanha num estudo sobre as atitudes dos condutores ao volante, a maior parte dos condutores admite que faz chamadas telefónicas ou que lê e envia mensagens enquanto conduz. Há quase uma década que este órgão de segurança rodoviária espanhola avisa para o perigo constante de usar o telemóvel ao volante, mas mais de metade dos condutores continuam a fazer chamadas, e um em cada quatro utiliza o telemóvel para enviar mensagens.

De acordo com dados desta autoridade espanhola, o uso de telemóveis ao volante causa tanta disrupção à atenção do condutor que aumenta desmesuradamente os tempos de reação e travagem. O estudo indicou que a travagem é cinco vezes mais lenta que o ajuste do volume no rádio ou que os movimentos para acender e fumar um cigarro.

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    Nada menos que 56 por cento usaram o kit mãos livres enquanto conduziam, 35 por cento fizeram chamadas pegando no telemóvel, 36 por cento leram SMS e 26 por cento escreveram e enviaram um SMS
  • Mesmo com um kit mãos livres, o condutor começa a distrair-se, sendo incapaz de manter uma velocidade constante e perde capacidade de reação enquanto o ritmo cardíaco torna-se irregular.
  • Após 90 segundos de conversa ao telefone, a perceção do exterior começa a desaparecer, o condutor deixa de prestar atenção a quase metade dos sinais e às distâncias de segurança.
  • Usar uma rede social faz perder 20 segundos de tempo de reação, percorrendo 600 metros a mais antes de parar, enquanto atender o telemóvel custa oito segundos, ou 266 metros a mais antes de parar.
  • Nada menos que 56 por cento usaram o kit mãos livres enquanto conduziam, 35 por cento fizeram chamadas pegando no telemóvel, 36 por cento leram SMS e 26 por cento escreveram e enviaram um SMS.