O registo positivo do Portimonense: “É mais uma oportunidade e um desafio. Tem sido a nossa forma de estar, mas temos percebido a dificuldades que têm sentido as equipas grandes contra o Portimonense. É uma oportunidade para crescermos coletivamente, porque vamos defrontar um adversário muito forte em casa. Vamos jogar num relvado fantástico e até fico parvo como é que já foi multado, quando outros, em pior estado, não foram. E deixam passar isso em claro. Espero que a equipa de arbitragem esteja ao nível das outras duas equipas e esperamos superar o Portimonense, sabendo que apresenta registos muito positivos”.

Tolerância zero em relação a perder pontos: “Temo-nos mantido fiéis à nossa identidade. Temos 49 golos e nos últimos oito jogos só sofremos golos num. Não vamos vencer sempre, mas vamos jogar sempre para vencer. É difícil ganhar jogos, pelo que temos que desafiar diariamente os nossos limites. É tremendamente desgastante. Estamos contentes, mas não satisfeitos”.

Dyego Sousa e o Benfica: “O nosso foco tem que ser total diariamente. Todos os dias agradeço a oportunidade de estar aqui a fazer o que gosto. E quando estou aqui, digo aos jogadores que temos que nos lembrar daquilo que nos trouxe até aqui. Esse tem sido o nosso segredo e o nosso foco. Hoje o presidente fala, depois os comentadores comentam… e há mentiras que passam a ser verdades. Temos que investir muito no lado mental, naquilo que depende de nós, dentro das quatro linhas. E nisso os meus jogadores têm sido ainda melhores”.

O Braga não costuma ser apontado ao título: “Isso não me incomoda nada. Só temos que fazer o nosso trabalho. É esse o nosso desafio: ir contra a história. Temos uma montanha para escalar, treino a treino, jogo a jogo. Vamos continuar focados nas nossas tarefas individuais. E o mais importante é o próximo jogo, que será contra o Portimonense”.

Gesticulou para as bancadas no jogo com o Boavista: “Fiquei chateado com a minha mulher que estava atrás de mim e não puxava pela equipa. Foi isso que lhe disse, precisávamos da ajuda dela. Eu não preciso que ela me assobie. Precisava que ela me apoiasse, isso seria determinante para subirmos para o patamar seguinte. De resto, marcar um jogo àquela hora e pedir que venha muita gente ao estádio, que é muito confortável… A relva junto ao banco do Braga, sobre o lado esquerdo, estava congelada, mas quantos mais adeptos estiveram connosco, melhor. Àquela hora só mesmo os mais apaixonados marcaram presença no estádio. Só tenho que agradecer-lhe, quando havia como alternativa estar junto à lareira com a possibilidade de puxar atrás as imagens televisivas”.