Braga encomenda estudo à UTAD sobre “saúde” de 250 árvores da malha urbana


A Câmara de Braga encomendou à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) um estudo sobre a “saúde” de 250 árvores nas freguesias urbanas, para sustentar uma decisão de eventual abate, anunciou hoje o presidente.

O vereador da CDU na Câmara de Braga questionou o executivo sobre o alegado abate “de mais de 100 árvores” nas freguesias de S. Vitor e S. Vicente em Braga.

Na resposta, o vereador do Ambiente revelou que “há 130 árvores sinalizadas que serão alvo de um estudo pela Universidade de Trás-os-Montes [e Alto Douro] (UTAD) para saber o seu destino final”.

Carlos Almeida quis saber mais pormenores sobre o abate de árvores previsto para zonas centrais da cidade de Braga.

“Há estudos que sustentem essa decisão? Que garantam que estão doentes ou em risco de queda? E há um plano para a sua substituição?”, questionou o vereador da CDU.

A resposta veio pela voz de Altino Bessa e com uma novidade associada.

“Pedimos aos serviços técnicos que fizessem um levantamento das árvores que estão em podridão ou em risco de queda”, começou por explicar.

O relatório do chefe de divisão identificou 130 árvores nessas condições nas freguesias de S. Vitor e S. Vicente.

A Câmara tem, agora, em fase de contratualização um estudo à UTAD para averiguar qual o destino a dar a essas árvores: “podem ser abatidas, podem ser tratadas, podem sofrer outro processo qualquer. É isso que vamos querer saber”.

Altino Bessa revelou ainda que “o estudo é para 250 árvores o que implicará alargar a análise do estado das árvores a outras freguesias do Concelho”. O vereador garantiu ainda que “todas as árvores abatidas serão substituídas por novas”.

Ricardo Rio

No final da reunião, aos jornalistas, o presidente da Câmara reiterou as declarações do vereador do Ambiente: “sempre que estiver em causa a segurança pública, o risco para as pessoas e bens não podemos ter qualquer tipo de contemplação. E eu, neste aspecto, também não vou assumir nenhum risco”.

O autarca frisou que “do ponto de vista estratégico sempre tivemos a lógica de replantação. Portanto, assim iremos continuar a fazer”.