Portugal registou, em 2018, 45 alertas sobre produtos não alimentares perigosos, num total de 2257 recebidos no sistema da União Europeia (UE), e adotou 237 ações de seguimento (UE 4050), segundo um relatório divulgado esta sexta-feira em Bruxelas.
As três categorias mais notificadas em Portugal foram as de veículos motorizados (87%), cosméticos (11%) e brinquedos (2%) e os riscos mais notificados foram os de ferimentos (44%), de incêndio e químicos (11% cada).
Na média da UE, os brinquedos (31%) foram a categoria com mais notificações, seguindo-se os veículos motorizados (19%) e vestuário e têxteis (10%), sendo o topo da tabela dos riscos ocupado pelos ferimentos, químicos (25% cada) e asfixia (18%).
O sistema de alerta rápido possibilita que as autoridades nacionais troquem rapidamente informações sobre produtos perigosos, permitindo assim que os outros países participantes pesquisem os respetivos mercados e tomem as medidas adequadas caso detetem o mesmo produto.
Os 2257 alertas recebidos no sistema sobre medidas adotadas contra produtos perigosos deram origem a 4050 ações de adotadas por outros membros da rede, em resposta.
O sistema de alerta rápido foi criado em 2003, assegurando que a informação sobre produtos não alimentares perigoso retirados do mercado ou apreendidos em qualquer Estado-membro, Islândia ou Noruega circula rapidamente permitindo a adoção de ações adequadas.