EDP Vilar de Mouros espera “melhor audiência de sempre”

EDP O EDP Vilar de Mouros, que se anuncia como o mais antigo festival de música ibérico, regressa à localidade minhota na próxima semana – entre 22 e 24 de agosto – e a BLITZ falou com Paulo Ventura, programador e organizador do evento, sobre aquela que assegura ser a edição com mais público dos últimos anos, muito devido ao que considera ser “o melhor cartaz de sempre” (The Cult, Gang of Four, Prophets of Rage, Offspring, Sisters of Mercy, Manic Street Preachers e Linda Martini são alguns dos nomes mais fortes). Além de explicar o cancelamento dos Killing Joke (substituídos, entretanto, pelos irlandeses Therapy?), o número de espectadores que espera ter na edição deste ano e do ADN do festival, o manager revela também alguns dos artistas que gostaria de trazer ao evento no futuro. Este reposicionamento do festival EDP Vilar de Mouros, de há quatro anos para cá, virado para um público mais dedicado à “saudade”, é algo para manter ou, no futuro, vão abrir-se a bandas mais recentes? Nos três primeiros anos, se calhar para o ano já vou dizer outra coisa, o que fizemos foram experiências, porque o festival foi muito maltratado. Eu apanhei os anos felizes do Vilar de Mouros e foi uma dureza fazer aquilo. 1996 foi um ano incrível, foi o renascimento de Vilar de Mouros – eu trabalhava lá como stage manager -, mas depois 1999 não foi espetacular e teve de se refazer o festival… Portanto, já estou a viver isto pela segunda vez. Lembro-me que, na altura, essa luta foi dura e só quando se começou a ter os Iron Maiden, Rammstein, Neil Young, aquilo cresceu… espera “melhor audiência de sempre”

Este reposicionamento do festival EDP Vilar de Mouros, de há quatro anos para cá, virado para um público mais dedicado à “saudade”, é algo para manter ou, no futuro, vão abrir-se a bandas mais recentes?
Nos três primeiros anos, se calhar para o ano já vou dizer outra coisa, o que fizemos foram experiências, porque o festival foi muito maltratado. Eu apanhei os anos felizes do Vilar de Mouros e foi uma dureza fazer aquilo. 1996 foi um ano incrível, foi o renascimento de Vilar de Mouros – eu trabalhava lá como stage manager –, mas depois 1999 não foi espetacular e teve de se refazer o festival… Portanto, já estou a viver isto pela segunda vez. Lembro-me que, na altura, essa luta foi dura e só quando se começou a ter os Iron Maiden, Rammstein, Neil Young, aquilo cresceu…