A Netflix permite a partilha da conta, mas está a chegar a um ponto em que acredita que já é demais. Ora veja…
Netflix e a partilha de contas
A Netflix permite a criação – até quatro perfis – na sua conta de utilizador. E isto foi uma jogada de mestre do gigante do streaming, pois tornava fácil a partilha de contas entre família ou amigos. E quando dizemos contas, também nos referimos às contas monetárias: é que, desta forma, também o valor mensal da subscrição pode ser partilhado.
A ideia era boa…
Permitindo a visualização até quatro dispositivos simultaneamente, a Netflix permitia ter apenas uma assinatura da família para pode partilhar com ‘toda a gente lá de casa’. Mas a falta de controlo ‘alargou’ estes benefícios da partilha para fora dos ‘limites’ da família, estendendo-se a amigos, parentes distantes, namoradas, primos… Isto não é ilegal, mas esta ‘jogada’ entra no limiar da violação dos termos de uso da assinatura da Netflix.
Os planos da Netflix
O que está em cima da mesa passa por uma abordagem mais simples: uma conta por casa. Isto significa que a partilha só poderia funcionar apenas dentro do agregado familiar alocado à mesma morada. Mas com isto, torna-se mais difícil garantir novas receitas ao ter mais utilizadores com contas próprias, em vez de partilhadas. E Greg Peters, diretor de produtos da Netflix, foi muito claro ao afirmar numa entrevista recente que “a empresa está a trabalhar para conter este fenómeno”.
A próxima jogada
Resta agora saber de que forma a empresa pretende “conter este fenómeno”. Se será através de um sistema de autenticação por local – como faz o Spotify –, em que para usar a subscrição em família terá de indicar o endereço residencial. E para isso, todos os usuários que pretendam aceder à Netflix têm de estar na mesma morada. E se assim for, o seu amigo, namorada ou primo distante ficam sem acesso à sua conta. A não ser que se mudem para a sua casa…