O procurador-geral de Israel acusou o primeiro-ministro de corrupção, fraude e quebra de confiança em três processos separados.
Benjamin Netanyahu terá aceitado presentes de um empresário milionário e de ter feito favores em troca de uma cobertura mediática mais favorável. O primeiro-ministro de Israel acaba de ser acusado pelo procurador-geral de corrupção, fraude e quebra de confiança em três processos separados.
O chefe do governo israelita negou todas as acusações, garantindo estar a ser alvo de uma “caça às bruxas” orquestrada pelos seus opositores de esquerda e pelos media. Apesar da acusação formal, Netanyahu afirmou que não se irá demitir e que não é legalmente forçado a fazê-lo.
O anúncio das acusações contra Netanyahu surge num momento em que o país se encontra no caos político. Depois de tanto Netanyahu como o líder da oposição, Benny Gantz, terem falhado na tentativa de formar governo, após as eleições de setembro não terem dado maioria nem ao Likud nem à coligação Azul e Branca, a bola passou agora para o Parlamento israelita que tem 21 dias para tentar encontrar uma solução.