Há suspeitas da prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada. Inspetores das Finanças e do Banco de Portugal participam nas buscas. Em causa está principalmente a gestão do ex-presidente Tomás Correia.
A Polícia Judiciária (Pj) está a fazer buscas, esta quinta-feira, em instituições bancárias, na sede social da Associação Mutualista Montepio, em domicílios (nomeadamente a casa de Tomás Correia, que foi até dezembro de 2019 presidente da Associação Mutualista Montepio) e em sedes de empresas. O banco Montepio é a principal instituições bancárias alvo da investigação, soube o DN.
Esta operação incide sobre factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada.
Durante a manhã foram cumpridos 15 mandados de busca. De acordo com o comunicado de imprensa da PJ enviado às redações, “as diligências incidem sobre um conjunto de clientes de instituições financeiras e de entidades suas detentoras”.