A empresa responsável pela app de videoconferência contratou especialista que foi responsável pela segurança do Facebook.
A Google baniu a utilização da Zoom entre os seus colaboradores, decretando que a app de videoconferência não é segura. A medida foi partilhada num e-mail enviado aos colaboradores e avistado pelo BuzzFeed News.
A Zoom tem atingido novos patamares de popularidade com a pandemia de Covid-19, o que obrigou milhões de pessoas a adotarem a estratégia de isolamento social para evitarem ser contagiadas. Ainda assim, as mais que muitas críticas a propósito de vulnerabilidades de segurança, colocaram uma ‘mancha’ na imagem da Zoom.
“Há muito que temos a política de não permitir que os colaboradores usem apps não aprovadas para trabalho que estejam fora da nossa rede corporativa. Recentemente, a nossa equipa de segurança informou os colaboradores com o Zoom Desktop Client que não funcionará mais nos seus computadores de empresa uma vez que não vai ao encontro dos nossos standards de segurança para apps usadas pelos colaboradores. Os trabalhadores que usem a Zoom para manter contacto com família e amigos podem continuar a fazê-lo através do navegador ou smartphones”, pode ler-se no comunicado enviado por um porta-voz da Google ao The Verge.
É para responder a críticas e assegurar os utilizadores que os seus dados e informações pessoais estão seguros que a Zoom pediu ajuda ao ex-responsável pela segurança do Facebook, Alex Stamos.
“A Zoom tem um importante trabalho a fazer na aplicação de segurança, design criptográfico e segurança de infraestrutura e estou ansioso por trabalhar com as equipas de engenharia da Zoom nesses projetos”, escreveu Stamos num artigo no Medium.