Um homem desfilou este sábado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, com um grande bandeira de Portugal e alguns cravos vermelhos. De fato aprumado, e com PSP na rua, para controlar o trânsito e a afluência de pessoas, o homem cumpriu a tradição de milhares no Dia da Liberdade.
25 de Abril de 2020 vai ficar nas páginas da História. O Parlamento teve uma presença mínima de convidados e deputados na sessão solene da efeméride durante a manhã. Muitos, por Portugal fora, responderam ao apelo de Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, e às 15 horas foram às varandas cantar a “Grândola Vila Morena”, senha da revolução imortalizada por Zeca Afonso. A pandemia da Covid-19 explica a diferença face a outros anos.
Pela lente de José Sena Goulão, da Agência Lusa, um homem desfilou às 15 horas numa Avenida da Liberdade deserta, em Lisboa. Sem carros, pessoas e só com a presença de agentes da autoridade. A bandeira gigante de Portugal pinta o quadro de uma avenida vazia, mas que todos os anos se enche de milhares de pessoas para festejar a liberdade e a democracia. Este ano, a pandemia obrigou a que ficasse sem gente e cravos vermelhos