A pandemia de covid-19 fez aumentar os pedidos de apoio ao Banco Alimentar Contra a Fome, nos distritos de Braga e Viana do Castelo, no Minho.
Através da Rede de Emergência Alimentar, criada especificamente para enfrentar a situação atual, ao Banco Alimentar de Braga chegaram 1816 novas solicitações, nos últimos 15 dias, e ao de Viana do Castelo 74, apenas na última semana.
O pedidos “aumentaram muito” assim como a “urgência” no apoio, conta a O MINHO a presidente do Banco Alimentar de Braga, Maria do Pilar Barbosa.
“Há gente que já telefona a chorar, em desespero”, realça.
“Continuámos a dar o apoio normal e, agora, através da Rede de Emergência surgem estes novos pedidos”, aponta Maria do Pilar Barbosa, elogiando a forma como as Juntas de Freguesia estão a ajudar e “a sociedade civil se organizou” de forma solidária.
A Rede de Emergência Alimentar foi estruturada a partir dos Bancos Alimentares, assente nas Instituições de Solidariedade Social, nas Juntas de Freguesia e outras entidades que prestam apoio. Visa permitir levar alimento a quem dele carece e assim apoiar quem tem baixos recursos económicos e não tenha capacidade de suportar o custo de alimentação que habitualmente é entregue pelas respostas sociais.
João Ferreira, presidente do Banco Alimentar de Viana do Castelo, nota que, “infelizmente, é fácil perceber, neste contexto, um aumento muito significativo de pedidos”.
O Banco Alimentar não apoia ninguém diretamente, entregando os produtos alimentares a instituições que, “pela sua capacidade de avaliação técnica dos indivíduos ou agregados familiares, é que fazem a entrega dos produtos”, sublinha João Ferreira.
“Muitas pessoas desconhecem este princípio e abordam-nos. Quer por esta abordagem, quer pela rede de emergência”, nota-se o aumento de pedido de ajuda, explica o responsável. “São identificadas as situações e reencaminhadas para os nossos parceiros”, acrescenta.
“Temos ainda os outros pedidos que chegam através dos nossos parceiros e que têm sentido uma necessidade de aumento dos géneros alimentares”, afirma João Ferreira.
Das 74 solicitações só na última semana, de todo o distrito, “50% são do concelho de Viana do Castelo”, com cuja autarquia o Banco Alimentar está a cooperar desde o início da crise pandémica.
O “grande problema” neste momento é a falta de produtos alimentares, uma vez que o “grande volume” dos géneros resulta das campanhas de recolha a nível nacional, tendo a situação atual coincidido com o “final de ciclo da campanha” de novembro e impedido que se realize a que estava programada para maio.
Por isso, o Banco Alimentar apela à doação através da plataforma www.alimentestaideia.pt.
“É a forma de suprir a campanha que não se vai realizar”, explica Maria do Pilar Barbosa.
Isabel Jonet “nunca viu nada assim”
Em declarações à Rádio Renascença, a presidente do Banco Alimentar nacional, Isabel Jonet, afirmou que “nunca viu nada assim”, referindo-se ao aumento dos pedidos de ajuda à instituição no contexto da pandemia de covid-19.
A pandemia de covid-19 fez aumentar os pedidos de apoio ao Banco Alimentar Contra a Fome, nos distritos de Braga e Viana do Castelo, no Minho.
Através da Rede de Emergência Alimentar, criada especificamente para enfrentar a situação atual, ao Banco Alimentar de Braga chegaram 1816 novas solicitações, nos últimos 15 dias, e ao de Viana do Castelo 74, apenas na última semana.
O pedidos “aumentaram muito” assim como a “urgência” no apoio, conta a O MINHO a presidente do Banco Alimentar de Braga, Maria do Pilar Barbosa.
“Há gente que já telefona a chorar, em desespero”, realça.
“Continuámos a dar o apoio normal e, agora, através da Rede de Emergência surgem estes novos pedidos”, aponta Maria do Pilar Barbosa, elogiando a forma como as Juntas de Freguesia estão a ajudar e “a sociedade civil se organizou” de forma solidária.
A Rede de Emergência Alimentar foi estruturada a partir dos Bancos Alimentares, assente nas Instituições de Solidariedade Social, nas Juntas de Freguesia e outras entidades que prestam apoio. Visa permitir levar alimento a quem dele carece e assim apoiar quem tem baixos recursos económicos e não tenha capacidade de suportar o custo de alimentação que habitualmente é entregue pelas respostas sociais.
João Ferreira, presidente do Banco Alimentar de Viana do Castelo, nota que, “infelizmente, é fácil perceber, neste contexto, um aumento muito significativo de pedidos”.
O Banco Alimentar não apoia ninguém diretamente, entregando os produtos alimentares a instituições que, “pela sua capacidade de avaliação técnica dos indivíduos ou agregados familiares, é que fazem a entrega dos produtos”, sublinha João Ferreira.
“Muitas pessoas desconhecem este princípio e abordam-nos. Quer por esta abordagem, quer pela rede de emergência”, nota-se o aumento de pedido de ajuda, explica o responsável. “São identificadas as situações e reencaminhadas para os nossos parceiros”, acrescenta.
“Temos ainda os outros pedidos que chegam através dos nossos parceiros e que têm sentido uma necessidade de aumento dos géneros alimentares”, afirma João Ferreira.
Das 74 solicitações só na última semana, de todo o distrito, “50% são do concelho de Viana do Castelo”, com cuja autarquia o Banco Alimentar está a cooperar desde o início da crise pandémica.
O “grande problema” neste momento é a falta de produtos alimentares, uma vez que o “grande volume” dos géneros resulta das campanhas de recolha a nível nacional, tendo a situação atual coincidido com o “final de ciclo da campanha” de novembro e impedido que se realize a que estava programada para maio.
Por isso, o Banco Alimentar apela à doação através da plataforma www.alimentestaideia.pt.
“É a forma de suprir a campanha que não se vai realizar”, explica Maria do Pilar Barbosa.