Os empresários do setor admitem, porém, que a retoma da atividade só deverá fazer-se sentir em meados de agosto, um momento que pode ser crucial na viragem da crise.
Os hotéis não deverão reabrir as portas antes do fim de junho, afirma o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, em entrevista à Renascença.
Francisco Calheiros aponta o fim do mês de junho, ou o início de julho, como o momento em que será permitida a retoma da atividade nos hotéis e outras unidades de alojamento turístico.
A reabertura coincidiria, assim, com o fim do prazo de abrangência dos apoios excecionais ao “lay-off”, concedidos pelo Governo.
“O ‘lay-off’ são três meses; apontamos para o fim de junho, início de julho”, diz o presidente da CTP, que não deposita grandes esperanças nos primeiros dois meses de atividade pós-confinamento, apontando a segunda quinzena de agosto como o período em que se poderá notar um “reatar da atividade”.
Francisco Calheiros faz notar que “o primeiro semestre está irremediavelmente perdido, infelizmente”.
O setor olha com expetativa para o pico do verão, até porque, revela “as pessoas estão a atrasar bastante os cancelamentos”, fazendo acreditar que “setembro e outubro, meses normalmente importantes no que respeita a reservas feitas por estrangeiros, possam ter alguma contemplação”, diz.