Sandro e Márcia colocaram a roupa da menina assassinada a lavar numa empresa da especialidade. Mas no regresso a casa foram apanhados, sem documentos, numa operação stop da GNR.

O pai e a madrasta de Valentina dirigiram-se a uma lavandaria, para pôr a roupa da menina a lavar, enquanto decorriam as buscas, em Peniche, avança a TVI24.

De acordo com o canal de Queluz, foi esta ação de Sandro Bernardo e Márcia Monteiro que levantou as primeiras suspeitas às autoridades.

A descoberta aconteceu de forma casual, quando o casal foi intercetado numa vulgar operação de controlo de trânsito da GNR e Márcia Monteiro, que conduzia o veículo, multada por não ter documentos.

Mais tarde, a Polícia Judiciária (PJ) percebeu que os dois suspeitos do homicídio, que aguardam julgamento em prisão preventiva, foram parados pelos militares da GNR quando regressavam de uma lavandaria, onde colocaram a lavar roupas da criança dada, então, como desaparecida.

Recorde-se que Valentina foi dada como desaparecida na última quinta-feira (dia 7) de manhã, depois de uma denúncia feita pelo próprio pai no posto da GNR de Peniche.

As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos ativos, numa área percorrida de sensivelmente quase quatro mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”, referiu o comandante da GNR de Caldas da Rainha, Diogo Morgado, numa conferência de imprensa, no domingo.

Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.