Foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 430 mil euros à companheira e ao filho da vítima mortal.
Cláudio Pereira, o jovem de 17 anos acusado do homicídio de Diogo Pereira, de 26, no interior da casa de banho do bar Praxe, em Paredes, foi esta segunda-feira condenado a 25 anos de prisão. O caso aconteceu a 29 de maio de 2022.
“Hoje estou maluco”. Foram as palavras ditas pelo jovem de 17 anos, horas antes de matar com um tiro na cabeça Diogo Pereira e atingir com um disparo no peito um amigo da vítima mortal, de 25 anos.
Diogo e o amigo deslocaram-se à casa de banho do estabelecimento e três minutos depois também Cláudio seguiu para lá. Sem qualquer discussão ou conflito, em apenas um minuto, Cláudio empunhou a arma na direção da cabeça de Diogo, quando este estava de costas, não se apercebendo da sua chegada. Disparou à traição. O jovem morreu dois dias depois no Hospital de São João, no Porto. O amigo assistiu a tudo e ficou em choque. Nesse momento, Cláudio voltou a disparar, atingindo-o no peito e colocando-se em fuga.
A 31 de março deste ano, Cláudio quebrou o silêncio em tribunal, afirmando que bebeu muito álcool e inalou “vários” balões de óxido nitroso. “Não me lembro de nada”, disse o jovem.
“Só me lembro de ir ao Praxe e não levar arma nenhuma”, acrescentou.
A família da vítima mortal, Diogo Pereira, pedia uma indemnização de 600 mil euros para garantir o futuro do filho de Diogo, que está atualmente a ser acompanhado por um psicólogo.
Cláudio Pereira foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 430 mil euros à companheira e ao filho da vítima mortal.