A paragem foi benéfica e revela o que mudava neste regresso .

Treinador do Braga está confiante na preparação da equipa, mas também admite que o lado competitivo é uma incógnita.

Perspetivas para a retoma: “Atendendo à classificação, é um facto que as duas equipas que estavam melhor posicionadas saíram derrotadas. Por outro lado, venceram as duas equipas que jogaram em casa. Nesta retoma é uma incógnita o lado competitivo. Estamos confiantes e convictos no que temos de fazer”.

Vantagem pelo Santa Clara jogar em casa emprestada: “O Santa Clara teve um gesto facilitador na retoma ao optar por jogar no continente e isso deve ser relevado. Mas acho que não terá vantagens para nós. Vai ser um bom jogo e cabe-nos interpretar o nosso plano, com confiança e coragem”.

Estado da equipa: “Sinto-os bem, ambiciosos e preparados, o que é fundamental. Dentro do nosso plano estaremos bem, a lutar pelos três pontos”.

Objetivos do Braga: “Os objetivos do Braga são claros, é pensar jogo a jogo e vencer. Queremos manter o terceiro lugar”.

Benefícios da paragem: “Para mim, acabou por ser benéfico, porque pude conhecer melhor os jogadores e consegui trabalhar um ou outro aspeto. Mas isto é tudo teórico, na competição é que se verá”.

Receio de mais lesões: “Com muita pena minha, não vamos ter o Tormena e Abel Ruiz, dois jogadores que no futuro vão provar a sua importância. Haver mais lesões é um receio, algo que se estende a todos os treinadores e em todos os países. Apoquenta-nos e deixa-nos receosos. Mas essas duas lesões não têm muito a ver com a paragem. Espero que não tenhamos mais prejuízos”.

Dificuldades para o treinador nesta fase: “Este período foi quase como uma pré-época, mas sem jogos. Vamos agora entrar em competição e não sabemos como os jogadores se apresentarão. O mais importante é a confiança, a ambição e a noção da ideia de jogo, algo que beneficie o futebol de ataque. É isto que tenho passado aos jogadores”.

Cinco substituições: “Sou claramente defensor dessa ideia. Beneficia o futebol, o jogo e os jogadores depois desta longa paragem, é fundamental”.

Importância do fator casa: “Os adeptos têm um papel fundamental e cabe-nos preparar os jogadores para a falta deles. Vamos ter de gerir o jogo sem a ajuda das bancadas. Nesse sentido, o fator casa perde alguma influência”.