Câmara e Igreja em rota de colisão por causa de estacionamento na Sé de Braga

O Município de Braga não vai aceder ao pedido do Cabido no sentido de permitir o estacionamento de carros, em dias de missas, no Rossio da Sé. Falando durante a reunião de Câmara que hoje se realizou no edifício do gnration, Ricardo Rio disse que “não serão abertas exceções nas zonas pedonais, a não ser para pessoas com mobilidade reduzida ou doentes”.

O autarca respondia, assim, a uma interpelação do vereador da CDU, Carlos Almeida, o qual se mostrou concordante com a posição camarária, tendo ido mais longe, ao pedir que seja totalmente proibido o aparcamento no local, o que – disse – nem sempre sucede, dado que há dias em que está cheio de viaturas. “Estão em causa valores ambientais e patrimoniais que não podem ser postos em causa”, afirmou.

De seguida, Rio quis saber a posição dos vereadores socialistas, tendo Artur Feio dito que o PS ainda não estudou o assunto, pelo que se não pronuncia, por agora.

Dando a entender que a autarquia nada tem contra a Arquidiocese, antes pelo contrário, Rio lembrou que não há exceções para outros eventos que decorrem no centro urbano, em zonas pedonais, como são os espetáculos do Theatro Circo e outros.

Férias para 20% dos funcionários

Na reunião, onde foi aprovada a hasta pública para mais 13 lugares de venda no Mercado Municipal – que reabre a 5 de dezembro, um sábado – houve ainda lugar a discrepâncias entre maioria e oposição sobre o Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública (ACEEP). rubricado, há dias, entre a Câmara, a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP), o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP).

Por ocasião da assinatura Ricardo Rio afirmou que “este é um acordo histórico que vem contribuir para a “valorização dos trabalhadores da Autarquia e para o reconhecimento do seu papel na dinâmica municipal”.