A resposta da ciência.

e acordo com uma pesquisa apresentada pelo ilustre psicólogo Robert Zajonc nos anos 80, os parceiros começam a parecer-se mais uns com os outros ao longo do tempo. No entanto, uma nova pesquisa vem refutar esta teoria.

No novo estudo, publicado esta segunda-feira na revista Scientific Reports, os investigadores argumentam que as pessoas são atraídas por parceiros que se parecem com elas mesmas, mas o tempo juntos não exacerba essas semelhanças.

O autores Pin Pin Tea-makorn e Michal Kosinski reexaminaram a teoria, estabelecida pelo falecido psicólogo. Para o seu estudo, Zajonc fez com que voluntários classificassem fotografias de uma dúzia de casais – uma amostra extremamente pequena – e deduziu que os seus rostos se tornaram mais semelhantes ao longo do casamento como resultado do ambiente, emoções e atividades partilhadas, relatou o Guardian.

Porém, Tea-makorn e Kosinski afirmam que a teoria não está bem sustentada. Ao comparar fotos de 517 casais no início dos seus casamentos e fotos deles 20 a 69 anos depois, chegaram à conclusão que os seus rostos “não convergem com o tempo”.

Os autores do estudo descobriram, no entanto, que os casais se assemelham mais porque procuram parceiros que se pareçam e ajam como eles próprios.

“Os casais tendem a ser semelhantes numa ampla gama de características”, escreveram os autores. “Os parceiros românticos de longo prazo demonstraram ser semelhantes em termos de altura, peso, saúde, dieta, idade, atratividade física, educação, habilidade, inteligência, bem-estar psicológico, personalidade, atitudes, valores, religião, classe social, etnia, estilo de vida e muitos outros traços”, acrescentam.ACOMPANHE AQUI O