O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, deslocou-se hoje ao norte do país, no âmbito do acompanhamento da situação epidemiológica e resposta à pandemia na Região.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde deslocou-se esta sexta-feira ao norte do país, no âmbito do acompanhamento da situação epidemiológica e resposta à pandemia na Região. Após uma visita ao Centro de Apoio à Comunidade de Matosinhos, António Lacerda Sales, em declarações aos jornalistas, referiu que “numa primeira fase” a vacinação vai ser assegurada pelo SNS, “por uma questão de coordenação, articulação e de monitorização”.

“Numa fase posterior podemos pensar noutros pontos de vacinação. Nesta primeira fase temos cerca de 1.200 pontos de vacinação e, como disse, mais à frente podemos pensar noutros pontos se for necessária uma vacinação mais maciça, com campanhas, em escolas ou em pavilhões ou noutros pontos de proximidade”.

Questionado sobre a necessidade da contratação de mais médicos ou enfermeiros para poder cumprir o plano de vacinação, o secretário de Estado recordou que “temos um sistema organizado em cascata – que vai das administrações regionais para as locais, hospitalares e ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) – e que têm os seus profissionais organizados. Mas obviamente se forem necessários mais profissionais contrataremos e as instituições poderão fazê-lo”.

“Não esqueçamos que temos cerca de 40 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde são eles que prioritariamente vão vacinar, mas se for preciso serão reforçados estes meios”, reforçou.

Na segunda fase, o responsável referiu que “o número global” de pessoas vacinadas previsto será de “2,7 milhões. “Com cerca de 950 mil na primeira fase, presumimos que podemos ter cerca de 3,6 milhões de pessoas vacinadas na primeira e segunda fases, que poderão coincidir mais ou menos com o primeiro semestre”, revelou.