Portugal chegou a um novo máximo de mortes diárias (275). Pela 1.ª vez há mais de 6 mil pessoas internadas, 742 em cuidados intensivos, valor mais elevado sempre. Só os novos casos diminuem.

São duas realidades bem diferentes se olharmos para o primeiro domingo de janeiro e para o atual. Quase todos os máximos da pandemia são batidos nas últimas 24 horas, como tem sido habitual durante a semana: 275 mortes, 742 doentes em cuidados intensivos e 6.117 internamentos. Só um indicador não supera, neste domingo de eleições presidenciais, os valores mais altos desde março passado. Foram registados 11.721 novos infetados (menos 3.612 do que na véspera), valor suficiente para fazer deste o quinto pior dia da pandemia em termos de diagnósticos positivos.

A 3 de janeiro, primeiro domingo do mês, os números que eram então altos, parecem agora muito menores quando comparados com os mais recentes: 3.384 novos infetados por dia, 3.044 internamentos, dos quais 500 em unidades de cuidados intensivos (UCI) e 73 mortes. Os valores avançados no boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) deste domingo mostram que a pandemia está em aceleração no dia em que, pela primeira vez, há mais de 6 mil doentes de Covid-19 internados nos hospitais do país. São mais 195 do que os reportados no boletim de sábado — as saídas de enfermaria podem dever-se a alta hospitalar ou morte.