Mais de 82 mil trabalhadores docentes e não docentes do ensino pré-escolar e 1.º ciclo foram testados na semana passada, num rastreio que revelou 80 casos de covid-19, informou esta segunda-feira o Ministério da Educação.
A campanha de testagem nas escolas do pré-escolar e 1.º ciclo, arrancou na terça-feira, um dia depois de voltarem a abrir portas, e nessa semana foram realizados mais de 82 mil testes a trabalhadores docentes e não docentes dos setores público e privado.
No primeiro varrimento, como lhe chamou o ministro Tiago Brandão Rodrigues, foram detetados 80 casos positivos de covid-19, o que representa uma taxa de positividade inferior a 0,1%, de acordo com a tutela.
Em comunicado, o Ministério da Educação refere ainda que os mais de 82 mil testes realizados incluem os profissionais da chamada “Escola a Tempo Inteiro”, ou seja, atividades de animação e de apoio à família no pré-escolar, atividades de enriquecimento curricular (AEC) e componente de apoio à família no 1.º ciclo.
Depois do primeiro rastreio, o “Programa de Rastreios laboratoriais para a SARS-CoV-2 nas creches e estabelecimentos de educação e ensino” prevê a repetição dos testes 14 dias depois, apenas nos concelhos com um nível de incidência de casos positivos acima de 120/100 mil habitantes.
Os testes rápidos voltam a realizar-se com uma periodicidade ajustada ao número de casos identificados nos primeiros, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde. Nessa altura, será o executivo a suportar os custos, como acontece atualmente com as escolas públicas.
Nos restantes níveis de ensino, os rastreios começam no primeiro dia do regresso, ou seja, de 05 a 09 de abril para o 2.º e 3.º ciclo, e de 19 a 23 no secundário, em que, além dos professores e funcionários, também serão testados os alunos.
Esta é já a segunda fase de um processo de testagem que começou em 20 de janeiro, ainda antes da suspensão do ensino presencial, e que continuou nas escolas de acolhimento que se mantiveram abertas.
“Nessa primeira fase foram realizados mais de 65 mil testes, com uma taxa de casos positivos de 0,15%”, recorda a tutela.