É a primeira vez que um português conquista a bota de ouro. CR7 tornou-se também no mais velho marcador, superando Platini.
Cristiano Ronaldo sagrou-se melhor marcador do Euro2020. O capitão da Seleção de Portugal marcou cinco golos em quarto jogos, os mesmos que o checo Patrick Schik mas com menos minutos.
Além dos cinco golos, Ronaldo fez uma assistência nos 360 minutos que realizou no Europeu de futebol, onde Portuga foi eliminado pela Bélgica nos oitavos de final.
Esta é a primeira vez que CR7 conquista o troféu de melhor marcador de uma edição de uma grande prova de seleções. Com 36 anos e cinco meses, Cristiano Ronaldo é o mais velho melhor marcador de sempre num Europeu. Até agora, o mais velho era Michel Platini, que tinha 29 anos e um mês em 1984.
Apesar de ser o máximo goleador da história dos europeus, com um total de 14 golos, Ronaldo nunca logrou ser o melhor marcador de um Campeonato da Europa. Em 2016, quando Portugal se sagrou campeão, o melhor marcador foi Antoine Griezmann, com seis golos (mais três do que CR7), em 2012 Ronaldo até foi um dos vários jogadores que terminou com mais golos (três), mas o melhor marcador foi Fernando Torres (por ter mais assistências), em 2008 o ‘goleador mor’ foi David Villa e Ronaldo só marcou um golo e, em 2004, no Euro de estreia do avançado madeirense, este marcou por duas vezes e o melhor marcador foi o checo Milan Barros.
Quanto a fases finais de Campeonatos do Mundo, Ronaldo só marcou por uma vez em 2006, 2010 e 2014. O seu melhor registo foi em 2018, quando fez balançar as redes por quatro vezes, mas ficou longe do melhor marcador da prova, Harry Kane.
Agora, em 2021, com cinco remates certeiros (em quatro jogos) e uma assistência para golo, Ronaldo conseguiu, finalmente, sagrar-se melhor marcador. O checo Patrik Schick fez os mesmos cinco golos, mas não fez qualquer assistência (primeiro critério de desempate), ao contrário de Ronaldo
Harry Kane, capitão da Inglaterra, era a principal ameaça a Cristiano Ronaldo mas ficou em branco na final, perdida para a Itália nas grandes penalidades.
Ronaldo começou com um ‘bis’ à Hungria (3-0), o primeiro de grande penalidade, depois marcou uma à Alemanha (2-4), num jogo em que também assistiu Diogo Jota, e, a fechar a fase de grupos, ‘bisou’ de penálti face à França (2-2), para, nos ‘oitavos’, ficar em ‘branco’ com a Bélgica (0-1).
Por seu lado, Schick arrancou com um ‘bis’ à Escócia (2-0), incluindo um golo pouco à frente do meio-campo, o melhor do Euro2020, marcou de penálti à Croácia (1-1) e, no último encontro da fase de grupos, não faturou à Inglaterra (0-1).
Nos oitavos de final, marcou aos Países Baixos, numa vitória por 2-0, e, nos quartos de final, também faturou face à Dinamarca, mas o seu golo foi insuficiente para evitar o desaire por 2-1 e a eliminação da República Checa.
Os cinco golos de Ronaldo e Schick ficam a um do registo do melhor marcador do Euro2016, o francês Antoine Griezmann, que há cinco anos marcou seis golos, os dois últimos nas meias-finais, com a Alemanha (2-0). Foi eleito também o melhor jogador.