Há mais 45 pessoas internadas, num total de 968. Incidência e transmissibilidade do vírus recuam.
ortugal sentiu, neste domingo, um relativo regresso à normalidade com o alívio de restrições referentes, sobretudo, a espaços comerciais sem restrições de horários e a restaurantes, bares e discotecas, até às 2h00 da manhã, ainda que sob algumas condições.
A noite de Lisboa, por exemplo, voltou a animar, e muitos foram os os que disseram presente nos diversos espaços de diversão noturna da cidade.
Para Luís Marques Mendes, este novo “passo” rumo aos desconfinamento marca o “início de uma nova fase”, a qual depende também do avanço da vacinação, segundo destacou o comentador no seu espaço semanal na antena da SIC.
Este é, aliás, um tema que muito tem dado que falar, sobretudo numa altura em que a vacinação dos mais jovens está a dividir o Governo e a Direção Geral de Saúde. Recorde-se que António Costa foi o primeiro a defender a vacinação dos jovens entre os 2 e os 15 anos, a pensar, essencialmente, no regresso à escola em setembro. A ideia não foi corroborada pela DGS que viria mais tarde a dizer que a vacinação contra a covid-19 em jovens seria apenas aconselhável a menores com doenças de risco.
Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa disse no sábado que as autoridades de saúde não proibiram a vacinação contra a Covid-19 para crianças saudáveis, considerando que “esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais”. Mais uma vez a DGS decidiu intervir e lembrar que jovens sem doenças têm de ter prescrição médica para ser vacinados, não bastando a vontade dos pais. O Presidente da República daria então um passo atrás nas suas palavras e, apesar de reiterar ser “fundamental” a iniciativa dos pais, realçou que o processo deve contar com intervenção médica.