O Vitória de Guimarães somou hoje a primeira vitória na edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Vizela, por 4-0, em jogo da terceira jornada.
O Vitória de Guimarães somou hoje a primeira vitória na edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Vizela, por 4-0, em jogo da terceira jornada.
Ainda sem golos no campeonato até este jogo, o Vitória inaugurou o marcador aos 70 minutos, por André André, na marcação de uma grande penalidade, seguindo-se tentos de Óscar Estupiñán (75), Marcus Edwards (82) e Falaye Sacko (90+5), de penálti.
Com este triunfo, o Vitória de Guimarães passa a somar quatro pontos, mais um do que o Vizela, que somou a segunda derrota como visitante.
Declarações de Pepa, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo folgado (4-0) frente ao Vizela:
«Sabíamos que não nos podíamos desviar do que temos feito em termos de processo. Havia alguma frustração e ansiedade, não conseguíamos marcar com tanto volume ofensivo. Na primeira parte tivemos volume, mas faltou acelerar mais o jogo e aproveitar os espaços entre linhas. Na segunda parte aumentámos o ritmo, a circulação foi mais rápida. Vitória em que dominámos por completo, vitória justa, mas mesmo assim em algumas ocasiões foi por quinze centímetros. O futebol é assim, temos de melhorar na perda da bola».
[Equipa perto do que pretende?] «Gostei da primeira parte com o Estoril e com o Portimonense. Os golos fazem a diferença, mas se contabilizarmos as ocasiões, muita bola a rondar a baliza, a cruzar a área, mas o tal critério e decisão, que quando tivemos conseguimos fazer a diferença: fazer golo. Não nos desviamos deste processo. Temos quatro pontos, mas podíamos estar com mais. Tardou a surgir o primeiro golo, mas a segunda parte deu gosto ver e é isto que queremos. Com este volume de jogo a bola tem de entrar».
[Substituições preponderantes] «Quem entrou, entrou bem. Mas ter volume ofensivo também desgasta. A nós, mas também ao adversário. Mais do que individualizar, destaco que até ao primeiro golo tivemos uma avalanche ofensiva. Não posso esquecer a entrada fortíssima que tivemos, mesmo com aquele golo anulado, que era uma tremenda injustiça».
[Várias alterações no onze] « São opções, não se trata de espicaçar. Há uma semana de trabalho, rendimento, o próprio adversário. Tem tudo a ver com opções, tenho de contar com todos. A chave foi a velocidade da segunda parte. Fomos mais rápidos, a variação do centro jogo foi muito mais eficaz e obrigámos o Vizela a abrir espaços».
[Penálti de Sacko, Edwards também queria marcar] «Não é assunto. Os batedores delineados estavam fora do jogo. Tem a ver com coragem querer de querer marcar. O Marcus tamém queria marcar, mas não é assunto».
Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vizela, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, depois da derrota (4-0) frente ao V. Guimarães:
«O segundo golo matou o jogo, minutos antes tínhamos marcado, num período em que tínhamos equilibrado o jogo e estávamos a estabilizar o nosso jogo, a ligar o jogo. Na primeira parte não estivemos bem posicionados para ter bola e para procurar o espaço. O lance do segundo golo marcou-nos, a equipa passou para a frente, mas de seguida há um penálti e depois logo o segundo golo marcou um pouco a nível emocional. O resultado é exagerado pela equipa que fomos. O resultado é o que é e o Vitória está de parabéns pela vitória».
[Declive saiu do banco?] «Sem dúvida que os jogadores que entraram fizeram o Vitória crescer, conseguiram mexer, mas nós também, com o Claudemir conseguimos estabilizar, até fez um grande passe. Ainda estamos a cometer erros de crescimento, temos de pagar com isso, é óbvio que gostávamos de ter o Ivanildo mais cedo. A equipa vai crescer e vai estar preparada para os próximos desafios»
[Resultados fora com goleadas] «Gosto que as minhas equipas sejam corajosas, olho para qualquer desafio como oportunidades de crescer. Não gosto que as minhas equipas estejam passivas à espera do erro. Gosto de discutir o jogo, é assim que os jogadores crescem. É óbvio que o Vitória foi melhor, mas é nestes jjogos que crescemos, que se adquire as competências que são necessárias para os nossos jogadores crescer».
[Lesão do Cassiano] «O Cassiano está num bom momento de forma. Sentiu uma dor na coxa. Acreditava que podia jogar com os dois na segunda parte [Schettine], mas sentiu uma dor na coxa. Ainda não sei o que tem, mas a dor que sentiu leva-nos a pensar que é uma lesão muscular».