Graça Freitas destaca dois grupos para poderem receber terceira dose

A administração de uma terceira dose de vacina contra a covid-19 pode vir a ser administrada a dois grupos distintos da população, admitiu hoje a diretora-geral da Saúde (DGS), Graça Freitas.

“A questão da terceira dose tem duas componentes: para os imunosuprimidos é uma outra oportunidade de ficarem imunizados; para as pessoas que tiveram a sua vacinação, mas porque são velhos, doentes ou terem outra condição que não os deixou duradouramente protegidos, está a ser equacionado um reforço. São estes estudos que estão a ser feitos e que têm muito a ver com a duração da imunidade”, afirmou.

Em entrevista ao programa ‘Casa Feliz’, da SIC, a responsável da DGS vincou que para os imunosuprimidos “está aconselhada uma outra dose” da vacina, não configurando um reforço, mas sim uma “outra oportunidade de se vacinarem”, dando como exemplo um doente oncológico após cumprir tratamento que afetou o respetivo sistema imunitário. “É um grupo restrito, serão menos de 100 mil pessoas”, salientou.

“Diferente é em determinadas populações que não têm o seu sistema imunitário tão forte: nessas pessoas fazemos um reforço, pegando na imunidade que já têm das outras duas doses e estimulando essa imunidade”, acrescentou.