Joca, conhecido como o líder da rede criminosa que importa drogas da América do Sul, foi preso pela Polícia Judiciária do Porto em uma operação em curso. Ele assumiu o mercado deixado por Xuxa e agora gerencia um esquema complexo de tráfico de drogas.

Um ex-agente da PSP e primo de Bruno Pidá, Joca é suspeito de liderar a mais importante rede de tráfico de drogas do país. Apesar de estar envolvido em vários casos anteriormente, sempre conseguiu escapar. Joca foi associado ao fornecimento de um colete à prova de balas para Nuno Gaiato, a primeira vítima no caso Noite Branca, e também foi acusado de envolvimento no sequestro de Berto Maluco, outra vítima desses crimes.

Recentemente, Joca esteve sob os holofotes quando a PSP realizou buscas na casa de Eduardo Silva, proprietário da SPDE, empresa de segurança do FC Porto. Na ocasião, Eduardo confundiu os policiais com criminosos e contatou Joca ao ver as equipes se aproximando de sua residência. Ele foi detido por posse de arma e por agir como uma espécie de segurança.

A operação em curso, liderada pelo juiz Pedro Miguel Vieira, está em andamento há mais de um ano.

O segundo homem na hierarquia da rede é Paulo, e outro alvo é um indivíduo conhecido como Vitinha, que aparentemente é um dos investidores. Pelo menos um suspeito foi detido na região do Minho, supostamente ligado ao negócio das lanchas rápidas, utilizadas para o transporte de drogas para o país.

Até o momento, de acordo com um comunicado da PJ, sete pessoas foram detidas e, em mais de 20 buscas domiciliares e não domiciliares, foram apreendidos 10 veículos de luxo, quatro lanchas rápidas, cerca de 50 mil euros, armas de fogo, munições e coletes à prova de balas.

No verão passado, como parte da investigação, a Polícia Federal do Brasil apreendeu uma máquina agrícola que escondia cerca de 43 kg de cocaína, destinada ao Porto de Leixões.

Os suspeitos serão ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal a partir de quarta-feira.

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