Investigadores dedicaram-se a estudar todas as práticas pouco heroicas do agente secreto nos seus filmes. Conheça as conclusões.
É um milagre que James Bond esteja vivo. Esta é a principal conclusão de um estudo levado a cabo por três microbiólogos que se dedicaram à análise minuciosa dos 25 filmes em que o agente secreto é protagonista e em que tiveram especial atenção à comparação das suas ações com as medidas sanitárias impostas nos 46 países onde as películas decorrem, conta o El Mundo.
E a verdade é que as conclusões não são animadoras para 007, que… ou devia ter mais precaução, ou já devia estar morto. Foi concluído que, em todos os filmes, James Bond só lava as mãos duas vezes (uma depois de comer e outra após matar uma pessoa), nunca lava a fruta, não se vacina e mantém dezenas de relações sexuais sem qualquer proteção. Tudo atitudes nada heroicas.
Esta última é, contudo, a prática que mais ‘preocupa’ os investigadores. James Bond mantém relações sexuais “promíscuas” por 59 vezes, com apenas três dos romances a prolongarem-se durante dois filmes ou mais.
O estudo – intitulado ‘Sem tempo para morrer: um olhar aprofundado sobre a exposição de James Bond a agentes infecciosos’ – foi publicado na revista Travel Medicine and Infectious Disease. Os autores são os holandeses Wouter Graumans e Teun Bousema e o britânico William J.R. Stone.
De lembrar que o mais recente filme da saga 007 – ‘Sem tempo para morrer’ -, de Cary Joji Fukunaga, se estreou a 30 de setembro em Portugal. Este teve a estreia adiada por três vezes, por problemas na produção e por mudanças no calendário da exibição cinematográfica, afetada pela pandemia da Covid-19.
Volta a ser protagonizado, uma última vez, pelo ator Daniel Craig, no papel do agente secreto 007. O elenco conta ainda com Rami Malek, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Christoph Waltz, Ralph Fiennes, Rory Kinnear, Ana de Armas, entre outros.