“A variante do Cávado é uma via essencial para a mobilidade de pessoas e mercadorias dos concelhos de Braga, Vila Verde e Amares pelo que a obra deve ser assumida pelo Governo”, preconiza o candidato do CDS-PP à Assembleia da República, Areia de Carvalho, que visitou um troço de centenas de metros já construído, a poente do complexo comercial Nova Arcada.
Areia do Carvalho considera que a Câmara Municipal de Braga tem de ser ajudada na concretização de uma obra que tem “um grande impacto na mobilidade e na economia da zona norte do distrito de Braga”.
“O Governo tem de financiar a variante do Cávado. Trata-se de uma via intermunicipal, sendo um caso típico em que se impõe a intervenção do Estado”, explica o candidato do CDS-PP.
“A variante do Cávado é muito importante para a economia do distrito porque terá como principais beneficiários os empresários e as indústrias dos vários parques industriais existentes na zona, nomeadamente em Navarra, Pitancinhos e Adaúfe”, frisa Areia de Carvalho.
Quando estiver construída, a variante do Cávado será fundamental para desviar do centro de Braga o tráfego que vem do Norte nomeadamente de Ponte de Lima, Vila Verde e Amares, com destino à rede de autoestradas.
“Todos reconhecem a necessidade de desanuviar o trânsito no nó de Infias, que continua a ser um dos principais problemas da rede viária da cidade de Braga. Temos de desatar esse enorme nó que há em Infias”, insiste o candidato do CDS-PP, que garante levar o caso à Assembleia da República logo que seja eleito, dado o “impacto intermunicipal da variante do Cávado”.
“Por muito boa vontade que tenham, as autarquias de Braga ou Amares não podem investir numa via estruturante para a região como é o caso da variante do Cávado”, considera Areia de Carvalho, elogiando a autarquia bracarense por ter já tomado a iniciativa de lançar mãos à obra.
Refira-se que em meados do ano passado, a Câmara Municipal de Braga lançou uma empreitada para um segundo troço da variante do Cávado, numa extensão de apenas 1134 metros, investindo 1,6 milhões de euros.
A Variante do Cávado terá uma extensão total de cerca de cinco quilómetros, tendo um impacto supramunicipal com melhoria da mobilidade na cidade de Braga, libertando muito tráfego que agora precisa de atravessar o centro urbano bracarense.
Ao mesmo tempo, a variante do Cávado terá grande impacto na economia regional pois também permitirá às empresas situadas a norte da cidade de Braga e nos concelhos de Vila Verde e Amares uma ligação mais rápida à rede de autoestradas.