Teresa Mota, cabeça-de-lista do LIVRE pelo círculo eleitoral de Braga, reuniu com os atuais
presidente e presidente-adjunto da Associação Académica da Universidade do Minho
(AAUM), Duarte Lopes e Alexandre Gencer, que discutiram com a candidata as principais
questões que preocupam os estudantes da Universidade do Minho, salientando o
alojamento, o financiamento do ensino superior, e da Universidade do Minho em particular,
e a ação social.

A candidata acompanhou os representantes dos estudantes na necessidade de aumentar o
número de camas disponibilizadas em residências universitárias, nomeadamente através da
recuperação das antigas escolas D. Luís de Castro, em Braga, e Santa Luzia, em Guimarães,
situação que não tem tido desenvolvimentos devido à demora do Ministério das Finanças em
passar estes imóveis para a alçada autárquica. Teresa Mota considerou ainda que “as
condições de atribuição das verbas do PRR no que ao alojamento universitário dizem respeito,
não podem ser penalizadoras para as instituições que delas beneficiem, para a ação social
escolar e, em particular, para os estudantes”.

A candidata também mostrou preocupação com “o subfinanciamento do ensino superior, sendo a Universidade do Minho particularmente penalizada devido à insuficiência das transferências por parte do orçamento de Estado”, assim como com “a dependência financeira que a instituição apresenta relativamente a alguns parceiros privados”.

Já no que respeita às reivindicações apresentadas pelos estudantes relativamente à ação social, considerou “urgente um forte investimento nesta área de modo a que a situação socioeconómica de nenhum estudante seja impeditiva da conclusão dos seus estudos” e acolheu positivamente as sugestões apresentadas pelos representantes da AAUM relativas ao estabelecimento por parte do Estado aos estudantes do ensino superior de um complemento pecuniário para transportes e de um subsídio para compra de material.

Teresa Mota salientou ainda que o programa eleitoral do LIVRE para estas legislativas defende
“um financiamento adequado, estável e transparente das instituições do ensino superior, que
deve acompanhar a eliminação das propinas do 1º ciclo de estudos e a regulamentação do
valor das mesmas no 2º ciclo e nos estudos pós-graduados, por exemplo, através do
estabelecimento de tetos máximos”. O LIVRE defende ainda “uma revisão dos mecanismos
de atribuição dos apoios sociais aos estudantes do ensino superior” e, no que respeita à
carreira docente, “devem ser abertos lugares para os quadros das instituições públicas do
ensino superior”.