Volodymyr Zelensky pode ser nomeado para o Prémio Nobel da Paz, de acordo com os pedidos de vários antigos e atuais membros do Parlamento Europeu e do Governo de diversos países europeus ao Comité do Prémio Nobel, visando a reabertura, até 31 de março, do processo de nomeação para garantir que o presidente e a população ucraniana estejam presentes na lista, pela sua “coragem em resistir à guerra travada contra a Federação Russa”.
Em comunicado, de 11 de março último, altas figuras de países como o Reino Unido, Países Baixos, Estónia e Alemanha frisam que o “mundo está chocado com as imagens de guerra vindas da Ucrânia” e que “milhões de pessoas vivem agora com medo, com as suas casas e meios de subsistência ameaçados por bombardeamentos e um exército invasor”. “Somos testemunhas da coragem do povo da Ucrânia”, indicam os 36 responsáveis pela carta.
“Por isso, pedimos humildemente que o Comité considere estender e reabrir o procedimento de nomeação ao Prémio Nobel da Paz até 31 de março para 2022 para permitir uma nomeação ao Prémio Nobel da Paz para o presidente Zelensky e o povo da Ucrânia”, apelaram.
Os signatários, apesar de terem noção de que se trata de “uma rutura com o procedimento”, estão confiantes de uma decisão favorável, uma vez que tal “rutura é justificada pela atual situação sem precedentes”.