Carlos Carvalhal, treinador do Braga, antecipou esta quinta-feira o embate frente ao Benfica. O timoneiro abordou ainda o futuro à frente dos arsenalistas.

Para o embate frente aos encarnados, o técnico garante que não está a pensar no duelo frente ao Rangers para a Liga Europa. “Não temos um plantel muito extenso e muitos dos jogadores não estão habituados a jogar à quinta-feira e ao domingo. Por isso, sofrem mais do que outros. Saímos bem da Liga Europa, demos sequência com o Portimonense e seria positivo continuar a jogar, mas a realidade é que deu para recuperar um ou outro jogador e também as energias da equipa. Esperamos um jogo de elevadíssima dificuldade e temos a expetativa de ir com tudo para vencer, sempre com muito respeito pelo Benfica, que é uma grande equipa, e que tem melhorado no Campeonato e está  a fazer uma excelente Champions. (…) Cada jogador a dar o melhor de si e a contribuir para o coletivo. Se estes jovens foram tributados com palmas do público por algum erro que cometam, e com o apoio dos nossos adeptos, estaremos mais perto de conseguir o objetivo de ganhar”, atirou.

Carlos Carvalhal com o seu futuro incerto

“Conheço o António Salvador desde os 18 anos, quando se preparava para ser presidente do Bairro da Misericórdia. As nossas famílias são amigas. Na altura em que fui contratado, eu tinha uma proposta de um grande clube e iria auferir cinco vezes mais. Mas preferi o desafio do Braga por ser de Braga e ser do Braga. O presidente lançou-me vários desafios, muito aliciantes e bastante difíceis. Posso já dizer que conseguimos superá-los todos. Fui o primeiro treinador a estar em três finais pelo Braga, conseguimos mais um troféu para o clube e pela terceira vez chegámos aos quartos de final da Liga Europa, com muitos jogadores da formação e sendo a equipa que mais ataca na competição. Ficam muitas coisas pelo caminho, mas atingimos muitos objetivos”.

Tudo em aberto em relação ao futuro

“Foi-nos lançado um desafio e está tudo em aberto em relação ao que nos possa aparecer. Ficar no Braga, em Portugal, ir para o Brasil, ir para países árabes ou para a Turquia. Está tudo em aberto. Quero é acabar bem o nosso trabalho. Não estou minimamente preocupado. Depois analisarei o que poderá aparecer. Recordo que, pelo meio, surgiu um novo desafio para ganhar cinco vezes mais e optámos outra vez por continuar no Braga. Só viver a noite dos jogos com o Sheriff e Mónaco, valeu a pena”.

De novo sobre uma eventual saída

“Estou focado no meu trabalho e no dia a dia. Não estou minimamente preocupado. Tenho pessoas a tratar da minha vida e na altura certa iremos falar sobre o futuro, para saber o que temos em cima da mesa. De resto, quero é fazer um dos melhores registos de sempre do Braga. Estamos seguramente entre os três melhores registos do Braga. Não se coloca o problema de quebra de confiança, as famílias são amigas. Somos amigos, mas trabalho é trabalho e conhaque é conhaque”.