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Nova proposta do Orçamento do Estado confirma desdobramento dos 3.º e 6.º escalões do IRS

A votação final global do Orçamento do Estado está marcada para dia 27 de maio na Assembleia da República.

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15:24 13 Abril, 2022 | Lusa

A nova proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) confirma o desdobramento do 3.º e 6.º escalões de IRS, alargando o seu número de sete para nove, e mantém inalterados os limites dos restantes escalões.

Aumentar a progressividade do IRS e aliviar o imposto pago pela classe média são os objetivos que, tem dito o Governo, estiveram na base desta alteração aos escalões e às respetivas taxas, medida que já estava prevista na proposta de OE2022 chumbada em outubro e que consta, sem alterações, da proposta que o ministro das Finanças, Fernando Medina, hoje entregou no parlamento.

Assim, o 3.º escalão que abrange até agora rendimentos anuais coletáveis superiores a 10.732 euros e até 20.322, que estava sujeito a uma taxa de 28,5%, é dividido em dois novos escalões.

Os dois novos patamares englobam rendimentos entre os 10.736 euros e os 15.216 euros, sobre os quais passa a incidir uma taxa de 26,5%, e rendimento entre os 15.216 euros e os 19.696 euros, taxados a 28,5%.

Os antigos 4.º e 5.º escalões (que correspondem aos novos 5.º e 6.º escalões) mantêm-se praticamente sem alterações relativamente aos respetivos limites e taxas.

Por seu lado, o antigo 6.º escalão, que visava até agora rendimentos coletáveis entre os 36.967 euros e os 80.882 euros e sobre o qual era aplicada uma taxa de 45,0%, é desdobrado em dois (os novos 7.º e 8.º escalões).

Na nova estrutura, o rendimento coletável (que corresponde ao rendimento bruto deduzido da dedução específica de 4.104 euros ou, se maior, dos descontos para a Segurança Social) entre 36.757 euros e até aos 48.033 euros passa a ter uma taxa de 43,5%.

No patamar seguinte, que abrange rendimentos, entre os 48.003 euros e até aos 75.009 euros a taxa é de 45% (igual à que incidia sobre a totalidade do atual 6.º escalão).

O último escalão que até agora visava rendimentos anuais superiores a 80.882 euros, recua para os 75.009 euros, com a taxa a manter-se nos 48%.