Pedro Nuno Santos foi ouvido na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O ministro das Infraestruturas afirmou ontem que a linha ferroviária de alta velocidade será “transformadora” para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga, bem como para um conjunto de cidades do interior.
Pedro Nuno Santos foi ouvido na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
Em resposta aos deputados, que questionam o ministro das Infraestruturas e da Habitação há cerca de seis horas, Pedro Nuno Santos defendeu que a linha ferroviária de alta velocidade é um projeto “transformador para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga” e que vai beneficiar também “um conjunto de cidades no interior do país”.
“A linha de alta velocidade é um projeto estruturante para o país, que vai mudar de forma radical a forma como as duas áreas metropolitanas [Lisboa e Porto] se relacionam”, destacou o governante.
A comboio de alta velocidade permitirá, lembrou o ministro, ir de Braga a Lisboa em cerca de 47 minutos e de Lisboa ao Porto em uma hora e 15 minutos.
O ministro disse esperar que a avaliação de impacto ambiental esteja concluída em 2023, para que o concurso público possa ser lançado no início de 2023, as obras comecem em 2024 e estejam concluídas em 2028.
Numa primeira fase, será construído o troço Porto-Aveiro e Aveiro-Soure (Coimbra), seguindo-se depois para a construção da ligação até ao Carregado (concelho de Alenquer, distrito de Lisboa), para início em 2026 e conclusão em 2030.
Para a segunda fase, está prevista a construção da ligação Porto-Vigo (Espanha), que Pedro Nuno Santos considerou “muito importante”, uma vez que a Galiza é a região espanhola com quem Portugal tem relações mais estreitas.
“Do ponto de vista da ligação a Vigo nós estamos mais adiantados, efetivamente”, apontou o ministro.
Quanto ao corredor sul, para ligar Lisboa a Madrid, o governante referiu que se trata de um debate que tem de continuar a ser feito e uma questão com a qual não se pode comprometer.