A Autoridade Marítima Nacional realizou 824 salvamentos e 2.326 ações de primeiros socorros entre 6 de maio e 31 de outubro.

Foram registados 26 acidentes mortais nas praias portuguesas no período compreendido entre 6 de maio e 31 de outubro, de acordo com um balanço da época balnear de 2022, divulgado pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Destes acidentes, 12 ocorreram em praias vigiadas, oito em praias não vigiadas e quatro em praias vigiadas, mas fora do período balnear estabelecido.

Há ainda dois acidentes fatais que ocorreram em outras zonas não vigiadas.

Dos 12 acidentes mortais registados em praias vigiadas, apenas dois se deveram a afogamento. As restantes dez mortes foram causadas por doença súbita.

Nas praias não vigiadas, a tendência é inversa: só uma daquelas mortes não foi causada por afogamento.

A Autoridade Marítima Nacional esteve envolvida com um dispositivo composto por 668 elementos nesta época balnear (449 elementos da Polícia Marítima, 111 Tripulantes das Estações Salva-vidas e 108 militares da Marinha Portuguesa em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias).

Este dispositivo contou com o apoio de 29 viaturas AMAROK – que permitiram “uma maior mobilidade e, consequentemente, uma presença mais significativa nas praias não vigiadas em regime de permanência”, oito motas 4×4, três motas de salvamento marítimo e 76 militares da Marinha a fazer vigilância motorizada.

Ao todo, no período entre 6 de maio e 31 de outubro, a AMN realizou 824 salvamentos e 2.326 ações de primeiros socorros, conforme indica a nota daquela autoridade.