O ‘cara’ é coroa: Rei Pelé. Nº10 brasileiro foi tricampeão do mundo, um dos seus vários feitos únicos que justificam o trono eterno.
Morreu Pelé. A lenda do futebol brasileiro tinha 82 anos.
O talento colossal de Pelé tornava real a realeza, ajudando a fazer do futebol o desporto-rei. “É cara ou coroa?”, pergunta o árbitro aos capitães das duas equipas em campo antes do jogo começar e de se lançar a moeda ao ar. Mas se for o capitão Pelé, a ele tem que ser a coroa. O ‘cara’ é coroa.
10 era o nº da sua camisola. Dez são as razões que apontamos para o reinado planetário e eterno de Pelé.
Subida à tribuna e ao trono mundial
Pelé rodou o globo e fez dele a sua bola. E por isso foi o melhor do mundo. Foi o maior a nível das nações, como tricampeão do mundo pelo Brasil (uma proeza individual ainda única), e a nível clubístico, no Santos, tendo conquistado duas Copas dos Libertadores e duas Taças Intercontinentais. Perante os factos que legitimam o título de rei a Pelé, restava a Maradona o papel de rebelde. O nº10 argentino só foi campeão do mundo a nível de nações, não a nível de clubes. As subidas à tribuna por Pelé foram como subidas ao trono.