“A língua e o reino, entre Compostela e Braga, o Reino da Galécia” é o tema da jornada cultural que vai decorrer sábado, dia 18 de Fevereiro, a partir das 9h30, na Casa do Conhecimento, no Largo do Paço, em Braga.
A iniciativa promovida pela Deputación da Corunha e pela Rede da GaliLusofonia em parceria com a Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, realiza-se no âmbito do Festival Cultural Convergências, que está a decorrer em Braga, Ponteareas e Santiago de Compostela, até 25 de Fevereiro.
Contando com um vasto leque de palestras e visitas-guiadas, em Santiago de Compostela e Braga, este evento surge como um fórum de conhecimento sobre o estelar momento histórico e cultural que representou o Reino Medieval da Galiza, desde a constituição do Reino Suevo no ano 410, estender-se-á por todo o dia 18 de Fevereiro, culminando com um pequeno concerto por Xoán Curiel, que contará com a participação de Iria Estévez.
A jornada cultural inicia pelas 10h00, com uma palestra dedicada a “Inês de Castro, a política e a lenda” com Alicia Díaz Balado, professora da Universidade de Santiago de Compostela e escritora. Pelas 10h45, inicia a palestra “Estratégias para a restauração da unidade galego-portuguesa na Baixa Idade Média”, com Francisco Rodríguez Sánchez, estudioso e investigador da realidade galega: história, crítica literária e sociolinguística.
Às 12h00 acontece a palestra sob “Os suevos e a construção do primeiro reino germânico do Ocidente”, com Luís Carlos Amaral, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, especializado em História Medieval de Portugal. Os trabalhos retomam às 14h45, com uma visita guiada à Sé e à Capela dos Reis e São Martinho de Dume e São Frutuoso, com Luis Fontes, arqueólogo da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. O programa termina pelas 18h00, com o concerto: “Treides comigo” com Xoán Curiel e participação de Iria Estévez.
Xoán Curiel é um músico, cantor e compositor da Galiza. Apresenta neste concerto canções do seu novo trabalho discográfico “Treides comigo!”, um trabalho feito a partir das cantigas dos trovadores da lírica medieval galego-portuguesa. Neste concerto, Xoán vem acompanhado pela harpa clássica da música da bretanha francesa: Bleuenn Le Friec.